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CORTE LIMPO

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Sábado, 29.04.17

Liga NOS, 31.ª jornada – GD Chaves 0-2 FC Porto – Primeira pedra

O FC Porto chegava à recta final do campeonato envolto numa súbita turbulência, fruto de quatro empates em cinco jogos. Visto de uma perspectiva oblíqua, os dragões podiam até dar-se por felizes de as consequências não terem sido catastróficas porque o líder também deslizou aqui e ali. Certo era que o FC Porto se mantinha na mesma posição comprometedora em que ficou no final de Novembro, agora com a margem de erro já muito para lá do prazo de validade. Ainda com o título em jogo, ter três deslocações nas últimas quatro jornadas é uma tarefa monumental, independentemente de quem sejam os adversários. O FC Porto teve que enfrentar a ida a Chaves sem Brahimi e Danilo Pereira, e talvez tenha sido por aí que o FC Porto esteve longe de deslumbrar; Corona estava de regresso após lesão, mas trouxe pouco ritmo. Os azuis-e-brancos controlaram a primeira parte, mas só se mostraram em dois livres de longe de Rúben Neves que proporcionaram boas defesas a Antrónio Filipe. O guardião flaviense cederia ao minuto 52, altura em que defendeu para a frente nova tentativa à distância, agora de André André. Oportuno, Soares chegou de pronto ao ressalto e abriu o marcador. Corona daria o lugar a Óliver Torres (66’) e foi já com o espanhol em campo que apareceu o 0-2 (72’), numa boa transição ofensiva iniciada pelo próprio e finalizada por André André à saída do guarda-redes. Talvez o FC Porto tenha beneficiado de um Chaves numa forma bastante menos fulgurante que na primeira metade da temporada, mas não deixou de justificar o triunfo. Não sem antes ficar reduzido a dez (89’) por uma entrada tão violenta como disparatada e desnecessária de Maxi Pereira, a pés juntos e de sola sobre Davidson. Expulsão indiscutível, mas um erro potencialmente tão grave como aquele de Herrera que deu o fatídico último canto na recepção ao Benfica (10.ª jornada), desfalcando os dragões para a colocação da próxima pedra da tal monumental empreitada portista. A primeira foi colocada então com pouco brilho, mas ficou lá. E quão necessária é para alicerçar a esperança que os adeptos mais optimistas ainda acalentem.

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por Miran Pavlin às 23:25



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