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CORTE LIMPO

Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário



Sábado, 28.10.17

Liga NOS, 10.ª jornada - Boavista FC 0-3 FC Porto

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Não assisti ao jogo.

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por Miran Pavlin às 23:00

Terça-feira, 24.10.17

Taça da Liga, fase de grupos - FC Porto 0-0 Leixões SC

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Não assisti ao jogo.

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por Miran Pavlin às 22:40

Sábado, 21.10.17

Liga NOS, 9.ª jornada - FC Porto 6-1 FC Paços de Ferreira - Ponta da língua

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Salvaguardadas as devidas distâncias, o Paços de Ferreira viveu no Dragão aquilo que o FC Porto vivera na Alemanha a meio da semana. Perante um adversário mais rápido sobre a bola ao longo de todo o jogo, os pacenses ainda lograram igualar, antes de perderem contacto com um eventual resultado positivo; contudo, ao contrário dos dragões nesse jogo, o Paços não conseguiu encontrar um segundo golo que retirasse tranquilidade ao adversário, acabando por ser praticamente impotente enquanto o marcador se avolumava. A marcha começou bem cedo (4'), quando Ricardo aproveitou um corte ineficaz ainda fora da área para, qual tanque, romper até à finalização certeira. Os castores chegavam ao empate pouco depois (8'), por Welthon, que roubou a bola a Herrera e face à frouxa marcação contrária desferiu um forte e colocado remate de fora da área. Correndo o risco de ser demasiado parcial na análise, foi a última vez que se viu o Paços de Ferreira em campo, pois o FC Porto não deixou cair a batuta, continuando a conduzir o jogo como até aí. O segundo golo azul-e-branco surgiu ao minuto 18, na insistência, pelo central Felipe após grande passe de Ricardo pelo ar. Daí à goleada foi um estalar de dedos. Uma jogada envolvente do ataque portista deu o 3-1 a Marega (25'), que aos 33 minutos aproveitou para bisar após corte defeituoso de um defensor pacense. José Sá foi chamado a intervir num livre desviado por Miguel Vieira (36'), mas logo a seguir o FC Porto construiu mais duas oportunidades, por Brahimi e Marcano (38' e 39'), desta vez limpas em conformidade pela defesa do Paços.
A segunda metade poderia ir por vários caminhos: o do sono, caso o FC Porto optasse por gerir a vantagem; o da chamada "valorização do espectáculo", caso o Paços de Ferreira esquecesse o resultado e procurasse encurtá-lo; ou o do descalabro, se os dragões não baixassem o ritmo. O Paços ainda assustou, nomeadamente quando António Xavier se isolou à frente de três portistas e Marega limpou com um desarme exemplar (49'), e quando o mesmo Xavier rematou pouco ao lado (59'), mas pelo meio o FC Porto teve mais duas oportunidades claras, pelo que a partida tomou em definitivo o caminho do descalabro pacense. Ao minuto 62 Felipe bisou, mas o lance foi invalidado por fora-de-jogo posicional de Aboubakar. Três minutos mais tarde valeu mesmo, com Corona a colocar na baliza deserta após defesa incompleta de Mário Felgueiras a remate de Marega. As oportunidades eram tantas que não havia meio de o Paços se encontrar. Faltava ainda o golo de Aboubakar, que apareceu com 72 minutos decorridos, ao cabo de mais uma jogada envolvente que a defesa dos castores não neutralizou. A bola sobrou para o camaronês, que descaído sobre a esquerda apenas teve que finalizar cruzado.
Só aí a intensidade abrandou, de mão dada com a gestão proporcionada pelas substituições operadas por Sérgio Conceição. Muitas vezes, depois de um desaire, se diz que o melhor é que o próximo jogo venha o quanto antes, para que a equipa possa rapidamente esquecer o passado e dar uma resposta que elimine os bichos que possam existir na cabeça da equipa. Pelo que se viu neste jogo, a equipa do FC Porto tinha essa resposta na ponta da língua.

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por Miran Pavlin às 23:45

Terça-feira, 17.10.17

Liga dos Campeões, fase de grupos - RB Leipzig 3-2 FC Porto - Fosso

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Decorrida metade da fase de grupos, é como se o FC Porto estivesse numa montanha russa de emoções, percepções e, mais importante, de resultados. O deste jogo, mais que adverso, é lisonjeiro para um FC Porto que primou pela eficácia, como fizera no Mónaco, mas desta vez encontrou um adversário com outro estado de espírito. Logo nos primeiros minutos o Leipzig mostrou ao que vinha, chegando com facilidade a posições de remate e não hesitando em fazê-lo. Quando Orban abriu o marcador (8'), já não era a primeira vez que os alemães causavam perigo sério junto à baliza portista, hoje guardada por José Sá, que nesse lance defendeu para a frente um forte remate de Bruma, ficando depois muito mal na fotografia quando aparentemente poderia ter feito melhor para deter a recarga. A mobilidade dos atacantes Bruma, Forsberg e Augustin ia desmontando o FC Porto e os instantes de sufoco sucediam-se, até que ao minuto 18, os dragões aproveitaram um certo relaxamento do adversário, e de um lançamento lateral fizeram um golo; Layún arremessou longo, Marcano tocou de cabeça, Felipe desviou ainda mais para o meio, e Aboubakar, à meia volta, atirou a contar. O Leipzig sentiu o toque e voltou a acelerar. O famoso espaço entre linhas voltava a ser dominado pelos da casa, e entre cortes in extremis e remates a rasar o poste os dragões iam sobrevivendo, até que se desnortearam e abriram todo o espaço do mundo a Forsberg (38') e Augustin (41'), que marcaram isolados. Perto do intervalo, uma bóia de salvação noutra bola parada, no caso um canto tão básico quanto certeiro: Alex Telles bateu para o segundo poste e Herrera amorteceu de cabeça para o meio, onde Marcano aparecia para empurrar. O FC Porto podia dar-se por feliz por ir para o intervalo na margem mínima.
Até porque numa segunda parte menos frenética, foi o Leipzig quem esteve a centímetros de voltar a marcar (62'), com Marcano a salvar uma mancha insuficiente de José Sá a remate de Bruma, quando a bola já se encaminhava calmamente para dentro da baliza. Nessa altura já Sérgio Oliveira tinha cedido o lugar a Óliver (58'), mas sem efeitos, de resto como não tiveram as substituições de Brahimi por Corona (76') e de Herrera por Hernâni (81'). É inegável que a equipa lutou ao longo da segunda parte, mas foi pouco mais que desconexa. Os golos foram mesmo as únicas oportunidades claras que o FC Porto teve num jogo em que nunca chegou realmente a acordar. Mesmo já mais cansado, o Leipzig nunca deixou de dar a impressão de estar por cima do jogo. Talvez o desnível do resultado do Mónaco-FC Porto devesse ter acontecido aqui, e vice versa. É um mistério o FC Porto não estar num fosso classificativo como aquele que em campo separou as equipas. Os azuis-e-brancos estão um ponto abaixo do Leipzig, que retribui a visita na próxima jornada.

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por Miran Pavlin às 23:55

Sexta-feira, 13.10.17

Taça de Portugal, 3.ª eliminatória - Lusitano GC 0-6 FC Porto - Festa da Taça?

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Costuma dizer-se que na Taça de Portugal as diferenças entre as equipas tendem a esbater-se. Mais se esbatem quando as equipas em jogo têm longo historial na prova, como é o caso do Lusitano de Évora, que em 1954/55 chegou a eliminar o FC Porto nos oitavos-de-final (0-2 nas então novíssimas Antas), coincidindo com o período em que militou na então I Divisão (1952-1966). Foi há tanto tempo que é como se esse jogo tivesse sido noutro mundo. No mundo de 2017, mesmo tentando pesar esse histórico, é difícil esbater a diferença entre uma equipa de topo e outra do Distrital da AF Évora. Em campo, sempre o palco onde tudo se decide, a diferença começou a marcar-se aos 20 minutos, quando Aboubakar trabalhou na área para o primeiro golo. Os adeptos do FC Porto mal tiveram tempo para se sentar, já que o camaronês voltou a facturar no minuto seguinte, agora de cabeça, a cruzamento de Diogo Dalot, lateral direito que se estreava pela equipa principal do FC Porto. Dalot era praticamente o único nome menos habitual do onze dos dragões, que contou ainda com nomes como Marcano, Óliver, André André e Brahimi.
Ao intervalo Sérgio Conceição começou a lançar integrantes do seu banco experimental. Galeno foi o primeiro a ir a jogo, e com ele em campo os dragões chegaram ao 0-4, num canto desviado na pequena área por Marcano (49'), e num remate em arco após trabalho individual de Otávio (55'). Logo a seguir (59'), Galeno pontuou a estreia com um golo, num remate que sofreu um desvio quase imperceptível, mas suficiente para trair o guarda-redes. As entradas de Luizão (52') e Jorge Fernandes (67') em última instância acabaram por fazer o FC Porto perder alguma acutilância, mas ainda havia um golo a acrescentar (90'), num golpe de escorpião de Hernâni - a um pé, não como o célebre momento de René Higuita. Hernâni parece estar em descarado fora-de-jogo, mas ninguém levantou a questão.
Tendo corrido tudo como no livrinho, pouco mais fica para contar. Se assim não fosse, teria sido o maior escândalo de toda a história da Taça de Portugal. Só não fica para a posteridade como mais um episódio da festa da Taça porque o encontro decorreu no Estádio do Restelo. É incompreensível como podem as regras, regulamentos e exigências obrigar os clubes da I Liga a realizar esta eliminatória como visitantes, ao mesmo tempo que inviabilizam que se jogue na casa dos visitados. Não acontece sempre, mas os exemplos são muitos e variados. Os cerca de 150 quilómetros entre Évora e Lisboa obrigam a questionar se não havia mesmo alternativas mais perto da capital do Alentejo, mas por outro lado talvez a simples mudança do local do jogo seja sintomática do estado em que se encontra o futebol de Évora, sede de dois clubes históricos que estão fora dos nacionais. Foi o primeiro encontro entre Lusitano e FC Porto desde 1965/66. Na Taça, cruzaram-se pela quinta vez.

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por Miran Pavlin às 23:45

Domingo, 01.10.17

Liga NOS, 8.ª jornada - Sporting CP 0-0 FC Porto - Jogo jogado

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Se o que em futebolês se denomina "jogo jogado" valesse para alguma coisa, a história do futebol seria muito diferente, nomeadamente no que toca às listas de vencedores de competições. Como é mais fácil decidir uma partida pelo número de golos marcados, o jogo jogado torna-se no mecanismo privilegiado de análise quando os golos não aconteceram. Em casos como este, nos quais o jogo jogado não resulta em vitória moral, o primeiro critério de desempate são os lances claros em frente à baliza, e nesse capítulo o FC Porto saiu por cima. Foi, portanto, um clássico como tantos outros, em que cada uma das equipas se sobrepôs à outra em cada parte, terminando com um cortês aperto de mão. Não tendo havido golos, resta puxar a brasa para a sardinha mais conveniente.
O FC Porto foi então quem esteve mais perto de marcar. À cabeça surge o lance de Marega (44'), cujo remate embateu na trave, mas existiram ainda avanços de Brahimi (22') e Aboubakar (40'), ambos anulados por boas intervenções de Rui Patrício. Ainda que ao longo da primeira parte o domínio fosse portista, esses lances constituíram também os únicos momentos em que a defesa do Sporting foi furada. Grande parte do crédito da coesão defensiva leonina recaiu sobre Coates, que se mostrou mais assertivo que Mathieu. Nas laterais, Jonathan Silva e Piccini procuravam alargar a longitude do ataque verde-e-branco, mas esbarravam invariavalmente no miolo do FC Porto, que ia recuperando a bola sem problemas. Repetindo dez nomes em relação ao encontro com o Mónaco - mudou apenas Ricardo na lateral direita, entrando Layún -, o FC Porto manteve a dinâmica, tendo-lhe faltado, porventura, um pouco mais de velocidade no último terço do terreno. Na única vez em que o Sporting se aproximou das redes de Casillas, William Carvalho - bom jogo - cabeceou para defesa fácil do internacional espanhol (43').
Na segunda metade os papéis inverteram-se. O meio-campo do FC Porto deixou de estar tão afinado e os leões começaram a aparecer mais vezes perto da área contrária. Ainda assim, os lances mais perigosos do Sporting nasceram de erros directos dos dragões, como ao minuto 59, quando um lançamento lateral apanhou Danilo Pereira distraído, permitindo a Bruno Fernandes um remate sem oposição, mas muito por cima. Pouco depois começava a dança das substituições. Sérgio Conceição apostou na chamada troca-por-troca, preferindo não mexer num esquema que mesmo não dando espectáculo no ataque, mantinha a defesa bem segura - grande jogo de Felipe e Marcano -, por muito que Danilo Pereira não aparentasse estar nas melhores condições. Já Jorge Jesus refrescou apenas o meio-campo, tirando Bruno Fernandes para meter Bruno César (62'), operando só mais uma substituição - Acuña por Podence (90'). Conceição tirou então Herrera para colocar Otávio (74'), trocando também Aboubakar por Soares (86') e Brahimi por Corona (88').
Apesar do maior domínio sportinguista no segundo parcial, o FC Porto esteve mais uma vez perto de marcar (79'), num lance que se tivesse dado golo, dava também polémica da grossa, à conta de um desentendimento entre o juiz Carlos Xistra e o seu auxiliar acerca de um lançamento lateral após bola dividida. As imagens televisivas mostram que Xistra teve razão ao autorizar a posse de bola do FC Porto, mas nesse segundo de indecisão os dragões seguiram jogo e Marega, isolado, desviou para defesa apertada de Rui Patrício. Os adeptos dos verdes-e-brancos terminariam o jogo com novo susto, na forma de um livre frontal (90'+2'). Layún cobrou mais em jeito que em força e mais uma vez Patrício esteve lá.
O jogo acabaria como começou e as equipas permaneceram como estavam nos primeiros lugares da classificação - obviamente. Só uma coisa mudou: o FC Porto, única equipa com registo ainda imaculado neste campeonato, perdeu os primeiros pontos.

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por Miran Pavlin às 23:00



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