Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
Impressões:
- O calendário do Sporting continua diabólico.
- Marco Silva falha em toda a linha hoje, sobretudo por apresentar uma equipa sem condições físicas e anímicas.
- No último mês, Adrien Silva tem sido uma nulidade a transportar a bola e a fazer passes do meio campo para a frente.
- No último mês, Carrillo tem sido uma nulidade a desequilibrar.
- Montero não tem espaço neste esquema táctico. Independentemente da qualidade técnica do jogador, não devia jogar.
- Slimani não devia ter entrado contra o Wolfsburgo, nem contra o Porto. Está claramente longe de estar em condições para jogar. A sua entrada só debilitou a equipa.
- Jefferson devia treinar à parte até ao fim do contrato. Os três golos do Porto nascem todos pela esquerda.
- As substituições não trouxeram rigorosamente nada à equipa.
- A superioridade do Porto foi evidente no final dos 90 minutos, mas para isso o demérito do Sporting foi fundamental. Na primeira parte as bancadas brindavam a equipa do Porto com assobios, por isso, a derrota não pode ser aceite como resultado desse desnível qualitativo que existe (sim, a nível individual), mas que em condições normais, nunca seria tão descomunal.
Tudo o que foi feito de positivo será posto em causa e isso é o resultado mais perigoso desta ciclo negativo. Quinta feira joga-se a primeira mão das meias finais da Taça de Portugal e será uma tarefa hercúlea recuperar o ânimo deste grupo para disputar esse jogo com a intensidade necessária.
Uma nota final para o maior problema que persiste: a nenhuma acutilância ofensiva. Hoje não concretizou (Fabiano não fez uma defesa), na quinta feira não concretizou contra o Wolfsburgo, e o problema vem de trás. Os extremos tem sempre vontade de fazer mais uma finta, e no corredor frontal há sempre uma tal cerimónia na hora de chutar à baliza que só pode dar nisto. Este momento faz-me lembrar quando no final dos anos 90 a selecção Portuguesa era a campeã do mundo de futebol sem balizas... e o jogo da segunda mão contra o Wolfsburgo é um exemplo perfeito. Pressão, passes, técnica, fintas, combinações, zero golos. Sei que o calendário está na fase diabólica supracitada e que não é tempo de fazer trabalho táctico... mas é urgente mudar o chip. Ainda há objectivos a atingir e este ano joga-se o futuro do Sporting.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.