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CORTE LIMPO

Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário


Domingo, 01.03.15

Porto 3 - Sporting 0 - Eclipse Total

Impressões:

- O calendário do Sporting continua diabólico.
- Marco Silva falha em toda a linha hoje, sobretudo por apresentar uma equipa sem condições físicas e anímicas. 
- No último mês, Adrien Silva tem sido uma nulidade a transportar a bola e a fazer passes do meio campo para a frente.
- No último mês, Carrillo tem sido uma nulidade a desequilibrar.
- Montero não tem espaço neste esquema táctico. Independentemente da qualidade técnica do jogador, não devia jogar. 
- Slimani não devia ter entrado contra o Wolfsburgo, nem contra o Porto. Está claramente longe de estar em condições para jogar. A sua entrada só debilitou a equipa.
- Jefferson devia treinar à parte até ao fim do contrato. Os três golos do Porto nascem todos pela esquerda. 
- As substituições não trouxeram rigorosamente nada à equipa.
- A superioridade do Porto foi evidente no final dos 90 minutos, mas para isso o demérito do Sporting foi fundamental. Na primeira parte as bancadas brindavam a equipa do Porto com assobios, por isso, a derrota não pode ser aceite como resultado desse desnível qualitativo que existe (sim, a nível individual), mas que em condições normais, nunca seria tão descomunal.

Tudo o que foi feito de positivo será posto em causa e isso é o resultado mais perigoso desta ciclo negativo. Quinta feira joga-se a primeira mão das meias finais da Taça de Portugal e será uma tarefa hercúlea recuperar o ânimo deste grupo para disputar esse jogo com a intensidade necessária.

Uma nota final para o maior problema que persiste: a nenhuma acutilância ofensiva. Hoje não concretizou (Fabiano não fez uma defesa), na quinta feira não concretizou contra o Wolfsburgo, e o problema vem de trás. Os extremos tem sempre vontade de fazer mais uma finta, e no corredor frontal há sempre uma tal cerimónia na hora de chutar à baliza que só pode dar nisto. Este momento faz-me lembrar quando no final dos anos 90 a selecção Portuguesa era a campeã do mundo de futebol sem balizas... e o jogo da segunda mão contra o Wolfsburgo é um exemplo perfeito. Pressão, passes, técnica, fintas, combinações, zero golos. Sei que o calendário está na fase diabólica supracitada e que não é tempo de fazer trabalho táctico... mas é urgente mudar o chip. Ainda há objectivos a atingir e este ano joga-se o futuro do Sporting. 

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por Kirovski às 21:06

Sábado, 04.01.14

Taça de Portugal – FC Porto 6-0 Atlético CP – Adeus fantasma

O FC Porto está nos quartos-de-final da Taça, após uma vitória gorda sobre um Atlético que é penúltimo na Liga 2, e que não terá sido capaz de pôr de lado as aflições que tem vivido no campeonato.

Infelizmente não vi o jogo. Concedo que a ementa não era por si só apetecível, mas foram as complicações resultantes da monumental queda de granizo da madrugada anterior ao jogo que impediram que me pudesse organizar de forma a vê-lo. Mantendo o princípio de não comentar incidências a que não assisti, deixo apenas uma nota para o primeiro golo de Kelvin desde aquele célebre tento na recta final da época passada.

E sete anos depois, o FC Porto apagou o fantasma da eliminação aos pés deste mesmo emblema. Quando regressará o Torreense?

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por Miran Pavlin às 22:16

Quinta-feira, 02.01.14

Sporting 0 - Porto 0 - Merecia golos

Numa altura em que as festas não estão a possibilitar uma actualização mais regular do Corte Limpo, cabe-me a mim abrir o novo ano com um post sobre o último jogo do ano velho. Defrontando-se para a competição oficial mais irrelevante do calendário nacional, o Sporting e o Porto proporcionaram um espectáculo muito superior ao que esperava, tendo só faltado... os golos. Com alguns (poucos) titulares de fora - o guarda-redes, o ponta de lança e um outro jogador de campo em ambas as equipas - o jogo foi bem disputado, com muita intensidade de parte a parte, e sobretudo com uma exibição agradável por parte do Sporting. Cédric esteve intratável, Adrien idém, William como sempre e Slimani a mostrar que é uma verdadeira mais valia. Carrillo, capaz do melhor ou do pior (nunca se sabe), entrou muito bem e esteve perto de resolver o jogo para o lado do Sporting. Não me apetece dizer muito mais do jogo porque, mais uma vez, esta competição não me merece grande consideração. Este empate serve mais os interesses do Porto do que do Sporting, que na melhor das hipóteses vão discutir o acesso às meias finais através da diferença de golos. Uma eliminação precoce desta competição deixar-me-à triste apenas por reduzir o tempo de competição de Marcelo Boeck e Slimani, dois bons jogadores tapados por outros dois bons jogadores.

No que diz respeito ao Sporting, 2013 foi um misto de pesadelo e esperança, que apesar de nos trazer más recordações hoje, espero que seja lembrado como um ano histórico daqui a muitos anos. Este mês de Janeiro será a meio gás e por isso, espero que a equipa não disperse a concentração para conseguir manter o ritmo dos últimos jogos. 

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por Kirovski às 11:08

Domingo, 29.12.13

Taça da Liga – Sporting CP 0-0 FC Porto – As fichas de Fabiano

Nunca um clássico se disputou tão cedo na Taça da Liga. E as circunstâncias obrigaram o FC Porto a poupar menos unidades do que é costume em jogos para uma prova tradicionalmente menosprezada pelos dragões.

Tal não significou que o encontro de Alvalade fosse um mimo. Durante a primeira metade o jogo foi sensaborão, praticamente sem lances de perigo extremo do lado do FC Porto, enquanto as jogadas mais acutilantes construídas pelo Sporting terminavam em remates à figura de Fabiano.

Foi na segunda parte que o vice-guarda-redes portista chamou a si os holofotes, graças a um punhado de defesas que impediu o marcador de funcionar. Fabiano tem provado ser um suplente à altura, tanto entre os postes como nas saídas.

O momento mais exuberante do brasileiro surgiu a quinze minutos do fim, quando completou uma saída destemida aos pés de Carrillo com mais duas paradas, num lance em que se deslocou praticamente à largura da baliza no conjunto das três defesas.

O miolo portista, mesmo sem ter precisão maquinal porque Herrera esteve disperso, fechava bem os caminhos da sua baliza. O mexicano cederia o lugar a Lucho, e minutos mais tarde deu-se a saída forçada de Fernando. E foi aí que o jogo se desequilibrou.

Sem o “Polvo” o Sporting passou a ter mais facilidade em chegar ao último terço do terreno. Esse pendor atacante levará muitos a acreditar que o desfecho mais justo seria a vitória leonina. No entanto, o empate adequar-se-á, porque além do mérito de Fabiano, deve juntar-se os desperdícios do pouco utilizado Vítor, perto do fim, que em posição privilegiada colocou a bola uma nesga ao lado do poste, e da própria equipa do Sporting, que não aproveitou a superioridade numérica depois de Carlos Eduardo ser expulso – eis um travão na ascensão do médio.

Neste jogo o Sporting terá sido mais incisivo que o FC Porto, mas esbarrou sempre em Fabiano, que juntou mais fichas à sua aposta como sucessor de Helton. Numa altura em que o veterano guardião ainda não renovou, essas fichas podem revelar-se bem valiosas.

Quanto à competição, o empate significa que quem deslizar nos dois jogos que faltam no Grupo B ficará pelo caminho. Caso tudo corra como no livrinho, poderemos ter de utilizar o estapafúrdio critério da menor média de idades do plantel para desempatar. E aí certamente o Sporting terá vantagem.

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por Miran Pavlin às 23:45

Sábado, 21.12.13

FC Porto 4-0 SC Olhanense – Mercosur vence ONU

O FC Porto aproveitou a visita do Olhanense para aplicar a sua maior vitória da época até agora, e somar o terceiro triunfo consecutivo para o campeonato, depois de uma série nada positiva durante o mês de Novembro.

Outros compromissos impediram-me de ver mais do que alguns minutos da primeira parte, altura em que o FC Porto ia paulatinamente empurrando o Olhanense para a sua área, onde o guarda-redes Belec ia repelindo as ofensivas azuis-e-brancas.

Antes do jogo temia que a multinacional olhanense, que tem deixado a sensação de ninguém ainda se conhecer o suficiente para fazer uma equipa funcionar, se engrandecesse num palco como o Dragão e usasse argumentos ainda não mostrados para reeditar o resultado quase chocante da época passada. Tal não viria a acontecer, e a turma algarvia acabou por confirmar o que refiro acima: o plantel é formado por perfeitos desconhecidos entre si.

Num onze inicial constituído, entre outros, por um esloveno, um francês, um croata, um nigeriano, um italiano e um albanês, pergunto-me constantemente o que faz o central Per Krøldrup em Olhão – ele que é internacional dinamarquês, com passagem (e um golo) na Liga dos Campeões e presença no Mundial 2010 ao serviço do seu país.

Não tendo visto o jogo todo, destaco apenas o belo golo de Carlos Eduardo, que assim manteve o seu estado de graça, e a gradual tranquilidade com que o FC Porto terminaria o desafio. É certo que o adversário confirmou não pertencer ao grupo dos ossos mais duros de roer, mas espera-se que a equipa aproveite os números do resultado para se moralizar, já que o próximo jogo para a Liga Zon Sagres é na Luz.

Para já, o plantel pode comer tranquilamente as batatas com bacalhau. Perdão, comer o asado e beber mate.

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por Miran Pavlin às 12:06

Domingo, 27.10.13

Porto 3 - Sporting 1 - A diferença é evidente

Apesar da comunicação social insistir todos os dias com as pessoas ligadas ao Sporting no sentido de se assumir uma candidatura ao título, e se embandeirar em arco com as vitórias somadas até agora, é óbvio que os elementos da estrutura do Sporting (e os sócios e adeptos mais atentos) nunca vão admitir isso. Porquê? Porque não corresponde à verdade. No Dragão, a diferença que separa uma equipa em construção de uma equipa rotinada aos grandes palcos ficou bem visível. Apesar de ter entrado na discussão do resultado quando empatou a partida, o Sporting apresentou vários problemas ao longo do jogo: perda sucessiva dos lances divididos e ressaltos, falta de linhas de passe na construção do jogo ofensivo e pouca pressão sobre o jogador do Porto que conduzia a bola. Houve dois jogadores claramente desinspirados: Adrien Silva (muitos, demasiados passes falhados) e André Martins (sem capacidade física - e consequentemente sem influência na equipa - para uma batalha desta dimensão). Na frente, Carrillo não conseguiu tirar o coelho da cartola pelo qual Leonardo Jardim esperou até bem tarde. E Montero, como esperado, teve um numero escasso de oportunidades (a única, infelizmente foi desperdiçada numa boa intervenção do Hélton). 

 

Pela positiva destaco William Carvalho (muito seguro na sua zona de acção saiu muitas vezes a jogar), Piris (sólido a defender, atacou com mais critério que Cédric... mas não fez esquecer Jefferson), mas infelizmente não posso destacar mais. Do banco não veio nenhuma mais-valia clara, ficando a dúvida se o 4-4-2 com Slimani na frente não teriam tornado os últimos 15 minutos do Sporting um pouco mais perigosos. 

 

Não fiz a crónica do último jogo para a Taça de Portugal porque não tive oportunidade de ver o jogo. E também não tive tempo/oportunidade para fazer um post de balanço do campeonato até agora. Espero fazê-lo em breve. Contudo, depois desta derrota no Dragão e uma visita ao Estádio da Luz brevemente, a temporada do Sporting arrisca-se a ficar ferida com gravidade, numa fase bastante precoce do calendário. Espero que a equipa consiga dar uma resposta já na próxima semana contra o Marítimo, apresentando a intensidade que inexplicavelmente não apresentou hoje contra uma equipa sujeita a mais jogos, vinda de um jogo onde jogou quase toda a partida reduzida a 10 unidades. Apesar de tudo, não ver a equipa a jogar no limite foi o que menos gostei de ver hoje.

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por Kirovski às 21:50



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