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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
Dirão alguns portistas que o FC Porto foi infeliz em Madrid. Três bolas aos ferros e uma grande penalidade desperdiçada assim o indicarão. No entanto, a verdade é que pouco mais há a dizer em abono do FC Porto, que pareceu uma equipa derrotada à partida, jogando sem crença e sem capacidade para importunar um Atlético que já tinha a sua continuidade assegurada.
Também é verdade que o Zenit voltou a querer ajudar os dragões, ao sair de Viena copiosamente derrotado por 4-1, mas o lugar na fase seguinte seria mesmo seu. A dimensão do fracasso portista na Champions 2013/14 fica espelhada neste aspecto: desde que as vitórias valem três pontos, o Zenit tornou-se na primeira equipa a passar com apenas seis.
Importa também referir que desde o título de há dez anos, é a terceira vez que o FC Porto não passa da fase grupos, o seu ponto de honra em qualquer participação na prova. E esta época ficou bem visível que falta aos portistas a dimensão Champions que outros plantéis tiveram. Se alguns dos jogos anteriores não foram suficientes para o demonstrar, a sombria exibição na capital espanhola tornou inequívoco que este FC Porto não mereceria passar.
Até porque enquanto o Zenit desperdiçou cinco pontos nos últimos dois jogos, o FC Porto apenas somou um.
A questão que fica pendente de resposta até Fevereiro é se a queda para a Liga Europa é um mal que vem por bem, ou um caso de saltar da fritadeira para o lume, como reza o provérbio inglês do qual já não me recordo do correspondente em português. Se passasse, este FC Porto inseguro arriscava-se a sofrer uma derrota robusta; não tendo passado, quanto durará agora a presença na Liga Europa?
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