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CORTE LIMPO

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Terça-feira, 01.10.13

FC Porto 1-0 Vitória SC - A montanha a Maomé

A resposta ao empate no Estoril ameaçou ser categórica, mas acabou por ser mínima, com o golo solitário do encontro a aparecer numa altura em que o FC Porto começava a deixar a impressão de quem estava com a cabeça noutro jogo que não este.

Com efeito, o FC Porto foi mandão durante largos períodos da primeira parte, encostando o Vitória às cordas, e criando algumas oportunidades de golo, com a mais notória a sair dos pés de Jackson Martínez, que acertou no poste.

Apesar do lufa-lufa, o golo teimava em não aparecer. E numa manobra estranha, pelo menos enquanto o resultado não parece estar encaminhado, o FC Porto decidiu começar a desvanecer-se do jogo. O futebol tornou-se bastante menos criativo, para não dizer menos interessado.

E se Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé. Logo nos primeiros minutos do segundo tempo os dragões dispuseram de um castigo máximo que eriçou a crítica, dando seguimento à efervescência da semana anterior. Qualquer portista que veja o lance sem usar os óculos com lentes azuis deverá concordar que a grande penalidade é no mínimo duvidosa. Alheio a tudo, Josué converteu-a, e esse acabaria por ser o lance decisivo do jogo. Daí para a frente, se o FC Porto já abrandava o ritmo, muito mais abrandou, perante um Guimarães que raras vezes incomodou a defensiva azul-e-branca.

Nota ainda para a questão Quintero. O jovem colombiano foi titular, mas cedeu o lugar na segunda parte, o que motivou assobios dos adeptos à decisão de Paulo Fonseca. Mas haverá justificação para que o jogador seja lançado às feras em todas as ocasiões? Os mesmos que assobiam o treinador porque queriam ver mais de Quintero, serão os primeiros a assobiar o jogador se as coisas não correrem bem.

Titularidade imediata e inquestionável significaria colocar toda a pressão nos ombros de um jogador que, pese a sua indiscutível qualidade, só agora chegou a um clube da dimensão do FC Porto – além de que tornar já Quintero no fulcro da manobra portista pode dar azo a tiques de vedetismo, pelo que vamos com calma. Creio que Fonseca, até agora, tem gerido bem a utilização do colombiano.

Voltando à equipa no geral, segue-se o primeiro grande teste da temporada. Vem aí o Atlético de Madrid, na segunda jornada da Liga dos Campeões. Os colchoneros chegam ao Dragão imbatíveis, e com um plantel mais equilibrado do que aquele que visitou a Invicta em 2008/09 e 2009/10. Será a noite ideal para o FC Porto tirar todas as teimas e a equipa assumir a sua qualidade; um mau resultado pode colocar tudo em causa. Assistirei às incidências no Dragão para depois contar a história.

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por Miran Pavlin às 23:01



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