Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

CORTE LIMPO

Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário



Sexta-feira, 04.10.13

Liga dos Campeões - FC Porto 1-2 Atlético Madrid - Exame respondido à metade

Se este jogo se tratasse de um exame escolar, dir-se-ia que o FC Porto teve um 9, com o professor a dizer que ainda tentou esticar a pontuação aqui e ali para chegar à positiva, mas que não foi mesmo possível.

As primeiras questões do exame foram respondidas com grande sucesso, com o FC Porto a ter a melhor entrada da época até agora. Com bola, intenção, ideias e capacidade de obrigar o Atlético a recuar e defender-se. Varela parecia outro, a fintar e romper pelo meio-campo adversário, houve entendimento entre os jogadores, e as jogadas na área do adversário sucediam-se.

O primeiro quarto-de-hora foi então um regalo, mas apesar do domínio portista seria um lance de bola parada a furar a defensiva madrilena. Sempre à frente do central, Jackson, à Falcao, apareceu na zona fatal a desviar o livre de Josué.

Estava feito o mais difícil, pensou-se. No entanto, mesmo com os dragões ainda no comando das operações, o Atlético resguardava-se bem. Mas apenas isso. A recuperação defensiva portista era eficaz, e deixava David Villa isolado dos seus colegas, e sem bola.

A primeira parte decorreu nesta toada, excepção feita a um lance aos 41 minutos, quando Raul García enviou a bola à trave, num desvio de cabeça a um pontapé de canto. Eram os primeiros calafrios no Dragão, que não impediriam uma ovação à equipa na saída para o descanso.

Os mais atentos talvez não arriscassem ovacionar. Notou-se, ainda que levemente, um decréscimo de intensidade do FC Porto nos minutos que antecederam o intervalo, com confirmação no arranque da segunda metade. Face à menor veemência do FC Porto, e com a troca do supérfluo Villa por Cristián Rodríguez, os colchoneros subiram as linhas, aumentaram a pressão sobre a defesa da casa.

Crescia a sensação de que o FC Porto não iria conseguir aguentar o resultado, e foi o central Godín a confirmá-lo, num lance em que Helton foi às compras e regressou com a sacola vazia – já é sina o guarda-redes comprometer em noites europeias.

A reacção azul-e-branca ao empate foi ténue, e apenas conheceria novo fôlego com a entrada de Quintero, para de imediato bater um livre directo. O remate foi violento, mas saiu ao lado. A entrada do colombiano não surtiu o efeito desejado – talvez tivesse sido mais acertado tirar Defour em vez de Lucho – Paulo Fonseca voltou a não arriscar a introdução de Ghilas no jogo, e o nervosismo portista resultou em mais uma falta perto da área, já na recta final do encontro.

Na conversão, em jogada de laboratório, Arda Turan apontou o golo decisivo, num remate para a malha superior. Ainda a bola não tinha regressado ao chão e já centenas de adeptos, em acto reflexo, começavam a abandonar o estádio, em claro contraste com os aplausos ao intervalo.

Só aí entrou Ghilas, por troca com Mangala. Já era tarde. Já o FC Porto tinha desligado do jogo há muito, e quando uma equipa desliga, dificilmente volta a pôr os motores a funcionar. Desta vez não havia gestão de esforço que justificasse o abaixamento de intensidade – o jogo importante era este mesmo, o tal exame que era preciso passar com sucesso. Com a segunda página do enunciado mal estudada, resta ao FC Porto lamber as feridas da derrota e perceber como fazer a equipa durar 90 minutos.

O novo teste surgirá com a recepção ao Zenit, a 22 de Outubro, com quem o FC Porto tem contas a ajustar. Como irá a equipa reagir nessa partida, já com a recepção ao motivado Sporting no horizonte?

Tempo não faltará para preparar os dois jogos. A atenção agora centra-se na visita ao estreante Arouca, no primeiro jogo oficial entre os dois emblemas, antes de nova paragem do campeonato para os compromissos das selecções e para a terceira ronda da Taça de Portugal, onde o Trofense visita o Dragão. 

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Miran Pavlin às 22:07

Sexta-feira, 04.10.13

O desaire Avec | PSG 3 - Benfica 0

 

Estarei a falar aqui do Benfica, mas aquilo mais parecia o União de Lamas a tentar a sua sorte na liga dos campeões. Mais uma vez o Benfica, quando tem jogos com equipas com planteis supostamente superiores jogou para não ser humilhado, isto é, a derrota era um dado garantido na cabeça de Jesus, este só não queria ser despachado com 4 ou 5. Isto de ter fantasmas de goleadas na cabeça de Jesus, dos 5 a 0 ou do 3-0 em casa de uma equipa que Jesus toma sempre como superior, não leva o meu Clube a lado nenhum. Neste caso 3-0 com o PSG, a equipa do Ibrámóbich, do Matadui e do Ven dra Vielde, até nem deve ter sido mau para ele, visto que defendemos o jogo todo.

 

Sei que não sou treinador, sei que nunca o vou ser, mas já vejo futebol com olhos de ver há 20 anos, e sei ver que o PSG jogou com a equipa TITULAR, se este jogo fosse a final da Champions com o Barcelona / Bayern / Real Madrid, era com esta equipa que o PSG jogava (claro que o Thiago Silva lesionado iria jogar no lugar do Alex ou do Marquinhos) e sei que não era com esta equipa com o Benfica iria jogar. Se é para jogar à defesa, se é para sair em contra ataque porque se joga com Cardozo no ataque? Porque se coloca Djuricic se este ainda não se adaptou à forma de pressionar / defender do Benfica? Estamos a falar de um jogador que jogava na Holanda onde só lhe pediam para atacar, para não falar que Djuricic este ano pouco jogou. Porque se coloca Enzo Perez na direita se sabemos que poucos desequilíbrios efectua e que traz pouca velocidade à ala? Depois ainda coloca o André Gomes a substituir Fejsa, se estamos a falar de um jogador que joga habitualmente com Moreirenses e com Sporting B, Porto B, Braga B e que nem sei se tem um minuto na primeira liga portuguesa.

 

No final o que aconteceu? 3-0 no final da primeira parte e uma segunda parte a ver Ibrahimovic a brincar com a bola em vez de ser mais objectivo... Se calhar este não queria que Cavani fizesse gosto ao pé, só para ser o melhor marcador do PSG. O melhor disto é que mesmo na segunda parte, o objectivo do Benfica continuava a ser ... NÃO SOFRER MAIS GOLOS, porque atacar estava em segundo plano.

 

----

 

Hoje o tema é Guarda - Redes, do Muito Bom para o Fraquinho.

 

Nível Courtois / Cech - Pelo que ando a ver este ano, parecem ser os melhores do momento. De salientar a exibição fenomenal de Cech vs Bayern e a solidez defensiva que o ENORME Courtois dá ao Atlético.

 

Ninguém esteve a este nível como é óbvio.

 

Nível Diego Lopez / Valdes - Diego Lopez anda a ser enorme na baliza do Real Madrid e Valdes no seu ano de despedida só tem feito grandes exibições.

 

Ninguém esteve a este nível, já era de esperar.

 

Nível Artur / Rui Patrício - Aqui em Portugal temos um nível médio, ambos já estiveram muito bem este ano como já cometeram umas verdadeiras gralhas futebolísticas.

 

André Gomes - De forma surpreendente o miúdo entrou bem num jogo em que se lhe exigia muito, nem todos aguentam esta pressão e nem todos encontram motivação para entrar em jogo da forma que entrou.

 

Markovic - a jeito da NBA, este deveria ser só o 6º jogador (no futebol o 12º), visto que sempre que entra consegue causar uns desequilíbrios  Desta vez colocado na direita, conseguiu com a sua velocidade pelo menos assustar os laterais contrários.

 

Sulejmani - pensei que ia para jogo só para pastar, mas conseguiu trazer algo ao jogo do Benfica. Como é óbvio o PSG já esta a 20 à hora, o que ajudou bastante.

 

Artur - Sem culpa de maior nos golos, ainda conseguiu fazer uma grande defesa.

 

Nível Roberto - Por mais que já tenha ganho o titulo de "Melhor guarda redes da liga espanhola" e neste momento ser o guarda redes titular do Olympiakos, nunca me vou esquecer do horrível ano que teve no Benfica.

 

Todos aqueles não tiverem o seu nome na gama mais baixa da hierarquia.

 

Nível Eduardo - Vou ser duro com ele, mas dos poucos jogos que vi do Braga, já vi alguns erros brutais da parte de Eduardo.

 

Djuricic - Coisa péssima de se ver, nem defendeu bem, nem pegou no jogo, não fez rigorosamente nada. Eu acho que ele é bom jogador, mas a sua adaptação não está a ser fácil e neste tipo de jogos o seu nome nem na mesa deveria estar.

 

Jorge Jesus - tudo péssimo, equipa mal estruturada, comentários péssimos (Jogamos para o segundo lugar, Ibrahimovic fez aquilo que não costuma fazer). Vamos longe assim, vamos.

Autoria e outros dados (tags, etc)

por SamuelOkunowo às 13:33



Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Pesquisar no Blog  

calendário

Outubro 2013

D S T Q Q S S
12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031