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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
Ainda não foi neste regresso às vitórias que os dragões deixaram de lado a tendência para apresentar duas caras dentro do mesmo jogo. A uma primeira parte de susto seguiu-se uma segunda metade mais conseguida, muito graças a dois aspectos: um golo cedo, e a entrada de Carlos Eduardo.
O jogo desencravou escassos três minutos depois do intervalo, num remate de Jackson Martínez que desviou nas pernas do ex-FC Porto Nuno André Coelho – algum dia ele jogará no NAC? – e que deixou Carlos Eduardo com caminho livre para marcar mais alguns pontos a seu favor na corrida à titularidade no meio-campo – ainda – pouco mais que experimental do FC Porto.
Antes disso apenas houve a retirar um remate de Josué que forçou Eduardo à defesa da noite, num primeiro parcial onde durante vários minutos foi o Braga quem teve mais bola, obrigando o FC Porto a recuar. Com mais acutilância talvez os minhotos tivessem conseguido um golo, no entanto foi com o marcador em branco que os jogadores regressaram às cabines.
No regresso, como já foi dito, o FC Porto marcou logo a abrir, e por uma vez não deixou escapar a vantagem. Foi mesmo Carlos Eduardo o elo que ligou a manobra da equipa e que permitiu aos azuis-e-brancos empurrar definitivamente o Braga para fora do resultado.
Será o princípio de mais uma dor de cabeça para Paulo Fonseca? O técnico ainda não conseguiu criar um miolo-base, as experimentações sucedem-se, Josué tem sido “queimado” ao jogar fora de posição e as várias disposições tentadas ainda não surtiram efeito duradouro. As respostas ficarão para os próximos capítulos.
Voltando ao jogo, Jackson chegaria mesmo a bisar, ao minuto 80, descansando as hostes portistas, numa altura em que o Braga também já mostrava uma cara bem diferente daquela da primeira parte.
Só os próximos jogos de campeonato dirão se esta vitória frente a um Braga ainda em construção não passa de um paliativo para a crise do dragão, ou se é o primeiro passo rumo à reconquista do topo da classificação. Para já, ainda são ténues os indicadores de que o mau tempo já tenha passado. Depois de Madrid há uma curta deslocação até aos Arcos para defrontar um Rio Ave que tem estado uns furos abaixo da época passada, mas que roubou pontos em Alvalade. A vitória nesse jogo é essencial para o FC Porto.
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