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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
Finalmente o FC Porto venceu um jogo europeu em casa esta época. Foi preciso esperar até Março e engolir quatro sapos, mas o enguiço foi quebrado, num jogo que teve de tudo um pouco, menos golos em proporção às oportunidades que ambas as equipas criaram.
Foi mais feliz o FC Porto, que aproveitou um mau alívio da defensiva napolitana para chegar ao único tento da partida, já na segunda metade, por Jackson Martínez.
O jogo foi emotivo, com o equilíbrio a oscilar várias vezes, ora para os dragões, ora para o Nápoles. O FC Porto voltou a mostrar-se, a espaços, mais coeso em campo, tal como já tinha sido contra o Arouca, mas ainda incapaz de manter esse equilíbrio durante muito tempo.
É certo que não existe comparação possível entre o terceiro classificado da Serie A e o 13.º da Liga portuguesa, mas o prestígio do FC Porto obriga-o a ter, pelo menos em casa, um controlo maior sobre os adversários.
Por entre as várias defesas espantosas a que Reina foi obrigado, houve um punhado de lances em que só a infelicidade impediu o Nápoles de marcar, nomeadamente nos primeiros minutos do segundo tempo. Os arrepios na espinha terminaram com o golo de Jackson, que fez com que o FC Porto se retraísse, preferindo ficar com o pássaro na mão em vez de se arriscar a vê-lo voar.
Alguns sinais que sobram desta partida indicam que os azuis-e-brancos terão que jogar ao máximo das suas capacidades em Itália para conseguirem fazer valer a magra vantagem que levam do Dragão. Não só pelo perigo causado pelo Nápoles, mas também pela dureza com que os seus jogadores disputaram certos lances, com os quais o árbitro checo terá contemporizado em excesso. Se a jogar fora foi assim, como será no intimidante San Paolo?
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