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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
O comum adepto portista está sempre a queixar-se. Este ano os motivos para isso foram mais que muitos, mas há queixas mesmo quando a equipa está bem. Ou é porque este ou aquele jogador não está a jogar como deveria, ou porque o treinador não faz as escolhas certas, ou porque se podia ter marcado mais este ou aquele golo.
Neste fecho de campeonato e de época o FC Porto defendeu a sua honra e levou de vencida o Benfica, fixando a diferença final para o topo nuns abismais treze pontos. Contudo, e mesmo tendo em conta o muito beliscado ânimo do plantel para encarar a recta final da época, a queixa prende-se com as dificuldades do FC Porto em impor-se mais vincadamente ao Benfica D que se apresentou no Dragão. Um último sinal do quão difícil foi a campanha de 2013/14.
Ricardo, que se cotou como o melhor em campo, cedo colocou os dragões em vantagem, mas os menos utilizados do Benfica deram bastante luta e lograram empatar, na conversão de uma grande penalidade. Em lance idêntico Jackson Martínez apontou o seu 20.º golo no campeonato – Bola de Prata pelo segundo ano consecutivo – e a marcha do marcador ficaria por aí.
A segunda metade do encontro da despedida decorreria sem grandes sobressaltos, quer para um lado, quer para outro, na última oportunidade para o futuro treinador portista tirar notas antes de tomar as rédeas da equipa. Apresentado durante a semana, o basco Julen Lopetegui tem em mãos a tarefa de reabilitar, à sua imagem, a aura portista de vitória, que tão destroçada ficou.
Por ora, a temporada termina com o tal rebuçado debaixo da língua. Conforme os pontos de vista, será um ano para esquecer; ou para lembrar, para que não se repita tão cedo.
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