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Não gosto de me repetir. Nem o queria fazer, mas o jogo não deixa hipótese. Tal como no último encontro entre ambos, então já na recta final da época, o FC Porto prevaleceu de forma simples e rápida sobre a Académica. Não tanto pelo jogo competente que os dragões realizaram, mas antes porque a Académica não conseguiu disfarçar um futebol sem ideias, que porventura estará de acordo com sua a fraca posição classificativa.
Numa altura da competição em que a luta pelo trono dos marcadores aquece, Jackson Martínez mostrou ao que vinha logo ao terceiro minuto, mas o seu desvio certeiro foi invalidado por fora de jogo. Não tardaria muito para que o ponta-de-lança, a solo, encaminhasse o resultado. Primeiro num remate cruzado já de ângulo apertado, e depois de forma magistral com um remate em arco, Jackson chegava aos dez golos na I Liga. 24 minutos de jogo.
O FC Porto não deixou de impor o seu domínio daí para a frente, e o golo de Herrera, a corresponder a uma boa solicitação de Tello, foi uma pedra de gelo sobre o jogo. Não sobrava réstia de dúvida sobre quem levaria de Coimbra os três pontos, e o FC Porto aproveitou para dosear o seu esforço até final. Longos minutos que pela escassez de emoção pouco acrescentaram a nível de história do futebol, mas que serviram para Julen Lopetegui fazer descansar algumas peças e dar minutos a Aboubakar, ainda que poucos.
O jogo de Coimbra tornou-se, de facto, simples. O FC Porto evitou o último falso degrau e chega à porta do encontro com o Benfica a três pontos de distância. Ainda com a derrota frente ao Sporting para a Taça de Portugal na memória, é um teste muito importante para os azuis-e-brancos.
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