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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
Tal como na época passada, em que se cruzaram na Taça da Liga, Penafiel e FC Porto voltaram a defrontar-se numa noite de mau tempo. A chuva desta vez não obrigou à interrupção do jogo, como acontecera há um ano, mas foi de novo inclemente ao longo de toda a partida.
Perante um relvado cada vez menos adequado para a prática do futebol, os jogadores tiveram que ser bravos para cumprir a sua missão, mas diga-se que também os adeptos das duas equipas o foram. É verdade que o Estádio 25 de Abril é um recinto pequeno, mas as bancadas estavam bem compostas, numa noite que não convidava a saídas. Antes pelo contrário.
Quanto ao jogo, até ao golo de Herrera não houve momentos dignos de nota, pelo que se pode dizer que o FC Porto construiu a vitória praticamente do zero. Uma ida à baliza, um golo, e à segunda tentativa, novo golo, agora por Jackson Martínez. Iam decorridos pouco mais de trinta minutos. Os lances deixaram dúvidas quanto à existência de fora-de-jogo. Em ambos os casos fica a ideia de os jogadores estarem em linha, se bem que no primeiro lance a colocação da câmara não fosse a melhor para aferir da legalidade da desmarcação de Casemiro.
No reatamento o Penafiel deu um ar de sua graça, e chegou mesmo ao golo, pelo ex-portista Rabiola, aproveitando uma atrapalhação defensiva entre Maicon e Casemiro no lamaçal em que se tinha tornado a grande área.
Lutadores, os durienses equilibraram a partida, mas seria momentâneo, uma vez que os dragões voltariam a colocar dois golos de diferença no resultado no primeiro remate que fizeram no segundo tempo. A jogada foi também ela confusa, e incluiu nova atrapalhação de Casemiro, agora com Herrera, na tentativa de evitar que a bola saísse pela linha de fundo. Não saiu, e chegaria aos pés de Óliver, que só teve que encostar, acabando de vez com o jogo.
O relvado não permitia muito mais, de tão empapado e enlameado que estava. É o inverno em todo o seu esplendor. Não se culpe o clube pequeno por não conseguir gastar fortunas para ter um relvado de luxo. Situações destas já aconteceram quer no Dragão, quer na Luz. Quem paga os rigores de São Pedro é o espectáculo.
E assim o FC Porto conclui a sua primeira volta da Liga 2014/15. Pena que na próxima semana não recomece do zero, mas sim do -6. Bastaria que não tivesse empatado aqueles três jogos seguidos entre as quarta e sexta jornadas.
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