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CORTE LIMPO

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Terça-feira, 17.10.17

Liga dos Campeões, fase de grupos - RB Leipzig 3-2 FC Porto - Fosso

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Decorrida metade da fase de grupos, é como se o FC Porto estivesse numa montanha russa de emoções, percepções e, mais importante, de resultados. O deste jogo, mais que adverso, é lisonjeiro para um FC Porto que primou pela eficácia, como fizera no Mónaco, mas desta vez encontrou um adversário com outro estado de espírito. Logo nos primeiros minutos o Leipzig mostrou ao que vinha, chegando com facilidade a posições de remate e não hesitando em fazê-lo. Quando Orban abriu o marcador (8'), já não era a primeira vez que os alemães causavam perigo sério junto à baliza portista, hoje guardada por José Sá, que nesse lance defendeu para a frente um forte remate de Bruma, ficando depois muito mal na fotografia quando aparentemente poderia ter feito melhor para deter a recarga. A mobilidade dos atacantes Bruma, Forsberg e Augustin ia desmontando o FC Porto e os instantes de sufoco sucediam-se, até que ao minuto 18, os dragões aproveitaram um certo relaxamento do adversário, e de um lançamento lateral fizeram um golo; Layún arremessou longo, Marcano tocou de cabeça, Felipe desviou ainda mais para o meio, e Aboubakar, à meia volta, atirou a contar. O Leipzig sentiu o toque e voltou a acelerar. O famoso espaço entre linhas voltava a ser dominado pelos da casa, e entre cortes in extremis e remates a rasar o poste os dragões iam sobrevivendo, até que se desnortearam e abriram todo o espaço do mundo a Forsberg (38') e Augustin (41'), que marcaram isolados. Perto do intervalo, uma bóia de salvação noutra bola parada, no caso um canto tão básico quanto certeiro: Alex Telles bateu para o segundo poste e Herrera amorteceu de cabeça para o meio, onde Marcano aparecia para empurrar. O FC Porto podia dar-se por feliz por ir para o intervalo na margem mínima.
Até porque numa segunda parte menos frenética, foi o Leipzig quem esteve a centímetros de voltar a marcar (62'), com Marcano a salvar uma mancha insuficiente de José Sá a remate de Bruma, quando a bola já se encaminhava calmamente para dentro da baliza. Nessa altura já Sérgio Oliveira tinha cedido o lugar a Óliver (58'), mas sem efeitos, de resto como não tiveram as substituições de Brahimi por Corona (76') e de Herrera por Hernâni (81'). É inegável que a equipa lutou ao longo da segunda parte, mas foi pouco mais que desconexa. Os golos foram mesmo as únicas oportunidades claras que o FC Porto teve num jogo em que nunca chegou realmente a acordar. Mesmo já mais cansado, o Leipzig nunca deixou de dar a impressão de estar por cima do jogo. Talvez o desnível do resultado do Mónaco-FC Porto devesse ter acontecido aqui, e vice versa. É um mistério o FC Porto não estar num fosso classificativo como aquele que em campo separou as equipas. Os azuis-e-brancos estão um ponto abaixo do Leipzig, que retribui a visita na próxima jornada.

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por Miran Pavlin às 23:55



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