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CORTE LIMPO

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Sexta-feira, 14.09.18

Taça da Liga, fase de grupos - FC Porto 1-1 GD Chaves - Vira o disco

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Um mês e três dias mais tarde o Chaves voltava ao local onde foi desmantelado na abertura da Liga. E se para os flavienses o disco virou e a música foi outra, para o FC Porto foi mesmo um caso de vira o disco e toca o mesmo. Trata-se da Taça da Liga, pois claro. Naturalmente que os jogos que aí vêm podem contrariar o seguinte considerando, mas por ora esta prova continua a não combinar com o FC Porto. O Chaves voltou apostado em deixar uma imagem diferente da que ficou do encontro para o campeonato, o que se traduziu num reforço das linhas defensivas e no aproveitamento dos contactos para forçar faltas. Não é nada de novo, mas pelos vistos é impossível quem está lá dentro não se enervar com essa postura. Mais ainda quando o adversário adiciona à equação uma ou outra perda de tempo. Só depois do intervalo o FC Porto se conseguiu libertar dessa teia de artimanhas dos transmontanos. Foi isso, possivelmente, que acabou por colocar Sérgio Conceição fora do banco pouco antes do descanso - pela televisão não foi possível perceber se o técnico fora efectivamente expulso ou se preferiu descer mais cedo ao balneário. No entanto, continuava a não se afigurar fácil chegar ao golo. Decerto não seria pelos nomes em campo, pois a rotatividade habitual na Taça da Liga estava reduzida ao mínimo. Além das presenças de Vaná na baliza e de Adrián López na cabeça do ataque, houve espaço apenas para o regresso de Diogo Leite ao eixo da defesa e para a estreia do brasileiro João Pedro na lateral direita. O FC Porto assumia o jogo mas as oportunidades foram poucas. Marega (22') e Perdigão (56') apareceram isolados em frente à baliza em lances de contra-ataque mas nenhum teve sucesso; o maliano viu António Filipe defender, enquanto o brasileiro ficou sem opções perante a pressão de Alex Telles e ao chegar à área tentou cavar uma grande penalidade. Face às dificuldades, Corona cedeu o lugar a Brahimi (60') e o argelino mexeu com o jogo. Os dragões marcariam numa insistência do também entrado Hernâni (74') e procuraram o segundo golo, mas o Chaves igualaria mesmo, numa das suas poucas incursões ofensivas (83'). Avto cruzou desde a esquerda, André Luís desviou no coração da área e Stephen Eustáquio encostou ao segundo poste. Óliver estava pronto a entrar e até já tinha recebido indicações, mas o golo mudou tudo e quem acabou por entrar foi Aboubakar (84'). O resultado não sofreria mais alterações, por muito que o FC Porto tenha terminado o jogo com a equipa concentrada nos últimos 25 metros de terreno e a expor-se a um contra-ataque de quatro para três que só Vaná resolveu com uma boa defesa para canto (90'+1') a remate de Jefferson. No final, ainda bem que o resultado não sofreu mais alterações, pois o Dragão chegou mesmo a explodir em festejos ao minuto 90'+5', quando Aboubakar desviou na pequena área um cruzamento de Hernâni. Não havendo vídeo-árbitro, e perante protestos aparentemente credíveis dos homens do Chaves, o juiz do encontro consultou o assistente antes de repor a verdade dos factos: o camaronês tinha marcado com o braço. E assim se cumpriu a tradição de os dragões ficarem com contas para fazer na Taça da Liga ao cabo dos primeiros 90 minutos na prova.

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por Miran Pavlin às 23:59



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