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CORTE LIMPO

Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário



Domingo, 30.12.18

Taça da Liga, fase de grupos - Os Belenenses SAD 1-2 FC Porto - A salvo

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A Taça da Liga é aquela prova em que o FC Porto habitualmente vive os cenários mais improváveis. Desta vez, para passar o grupo os dragões não podiam nem fazer pior que o Chaves, nem descurar a diferença de golos. Não era, portanto, recomendável que o FC Porto mantivesse a tendência dos últimos jogos internos, nos quais sofreu sempre primeiro. Mas foi isso que aconteceu. Logo ao quarto minuto Reinildo colocou o Belenenses em vantagem, no aproveitamento de uma defesa incompleta de Vaná a uma primeira tentativa de Cleylton. Rápido a reagir nas partidas anteriores, desta vez o FC Porto deixou-se cair num torpor um tanto ou quanto característico quando o jogo é para a competição em apreço. Chegou até a pensar-se se não estaríamos perante mais uma saída portista sem glória e com a honra possível. Ao ponto de Sérgio Conceição, que até nem promoveu alterações de vulto na equipa, não ter sequer esperado pelo intervalo para mexer, e em dose dupla (37'). Na prática tratou-se de uma mudança de ala direita, saindo Maxi Pereira e Bruno Costa para entrarem Hernâni e Soares, recuando Corona para lateral. Os efeitos não foram imediatos, mas ficou a mensagem para a equipa de que o jogo é a doer. Talvez por algum adormecimento à sombra da vantagem, o Belenenses não criou muitas mais situações relevantes ao longo do jogo. Daí que não se revelou fácil responder quando o FC Porto marcou (52'), num movimento simples em que Soares desmarca Brahimi e o argelino coloca no segundo poste onde aparecia Marega para apenas encostar. A reviravolta chegou ao minuto 63, por Soares, que desviou de cabeça um livre de Alex Telles. Entretanto, em Trás-os-Montes o Chaves fazia o 3-1 (76'); mais um golo flaviense colocava o FC Porto fora da final-a-quatro. A notícia foi como que um despertador para uns dragões que se tinham deixado eles próprios relaxar. Aí, foi Mika a marcar pontos, com três defesas vistosas a remates de Hernâni (87' e 90'+1') e Adrián López (89'). Não haveria, contudo, mais golos, quer num encontro, quer noutro. A salvo de um dissabor que não ficou longe, o FC Porto segue para uma meia-final frente ao Benfica.

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por Miran Pavlin às 23:00

Domingo, 23.12.18

Liga NOS, 14.ª jornada - FC Porto 2-1 Rio Ave FC

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Não assisti ao jogo.

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por Miran Pavlin às 22:00

Terça-feira, 18.12.18

Taça de Portugal, oitavos-de-final - FC Porto 4-3 Moreirense FC - Propaganda

FCPMOR.jpgAconteceu neste jogo o que se esperava que tivesse acontecido aquando da visita do Belenenses na eliminatória anterior. Houve golos, incerteza, alternância, algumas oportunidades claras perdidas e jogo até ao fim. Só não houve Taça em todo o seu esplendor porque ganhou o mais provável. Apesar dos muitos golos, foi como se a partida vivesse de intermitências, começando morna, aquecendo entre os dez e os vinte minutos e arrefecendo até ao golo do empate minhoto em cima do intervalo. Um golo que obrigou o FC Porto a esquecer quaisquer planos que eventualmente tivesse para gerir o esforço na segunda parte. O primeiro pacote de acontecimentos incluiu o golo inaugural dos cónegos, num belo contra-ataque finalizado por Texeira (8'), a saída de Otávio por lesão (11') e a reviravolta portista com golos de Felipe (12') e Hernâni (16'), precisamente homem que entrara minutos antes. O central brasileiro desviou de cabeça um canto de Alex Telles, enquanto o extremo concluiu uma tabelinha pela esquerda com Adrián López com um potente remate cruzado ao ângulo superior contrário.
O resto da primeira parte não foi propriamente monótono, pois o Moreirense quis deixar boa imagem. Tanto que quando se deu por ela o intervalo estava ao virar da esquina, mas ainda houve tempo para o Moreirense desferir um soco no estômago, na forma de um cabeceamento de Iago Santos, a desviar um livre de Bruno Silva (45'+2'). Um tipo de golo que o FC Porto já sofreu algumas vezes nos anos mais recentes. Os dragões reapareceram mais cinzentos após o descanso. Foi preciso suster a respiração até aos 58 minutos, altura em que Hernâni conduziu um contra-ataque acompanhado por Marega, mas o maliano, na cara do golo, não desfeiteou Trigueira. Um lance que motivou o FC Porto a porfiar um pouco mais até Marega finalmente marcar (66'), a passe de Brahimi. A dupla voltaria a causar estragos perto do fim (89'), da mesma forma, mas agora com uma finalização em chapéu. O Moreirense, que nunca baixou os braços, ainda marcou mais um golo (90'+1'), num belo trabalho de Heriberto à entrada da área, concluído com um remate ao ângulo. O hoje titular Fabiano ainda teve que se aplicar para deter um cabeceamento de Texeira (90'+3'). Mais uma prova de que os cónegos foram de facto dignos vencidos num jogo que acabou por ser uma proverbial boa propaganda ao futebol.

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por Miran Pavlin às 23:59

Sábado, 15.12.18

Liga NOS, 13.ª jornada - CD Santa Clara 1-2 FC Porto - Contas de somar

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Depois de seis jogos consecutivos na cidade do Porto, os dragões somaram milhas valentes ao seu cartão, ao visitar os Açores depois de uma ida às portas da Ásia Menor. À entrada para esta jornada o Estádio de São Miguel é aquele onde se viram mais golos neste campeonato (25 em seis jogos), pelo que não se esperava tarefa fácil para nenhum dos intervenientes. Até porque ambas as equipas vinham motivadas por defeito; os dragões por estarem numa série de doze vitórias consecutivas incluindo todas as competições, os açorianos por militarem na I Liga pela primeira vez em quinze anos. Como que a confirmar as indicações, o primeiro a marcar foi mesmo o Santa Clara, por intermédio de Zé Manuel (38'), que furou por entre os centrais portistas para desviar um cruzamento de Chrien. Já não era a primeira vez que os insulares criavam perigo claro, pois ao minuto 26 Patrick apareceu isolado e teve a frieza de contornar o guarda-redes, mas Éder Militão colocou-se bem na rectaguarda de Casillas e tirou para canto. O FC Porto ficava-se por um ou outro remate, mas nada que obrigasse o Santa Clara a entrar em pânico. Os dragões marcariam ainda antes do intervalo (45'+1'), por Soares, que cabeceou à boca da baliza após cruzamento de Marega, na insistência a um primeiro remate de Óliver que Serginho defendeu bem. O ponta-de-lança brasileiro foi novamente decisivo mais à frente (56'), ao iniciar a jogada do segundo golo azul-e-branco. Soares ganhou sobre Patrick ainda longe da área, enquadrou-se e rematou colocado; Serginho defendeu para a frente e Marega aproveitou. O Santa Clara respondeu com um livre de Bruno Lamas que por pouco não foi ao ângulo superior, opondo-se Casillas com uma boa defesa. O Santa Clara não quis nada com autocarros e por isso o jogo foi vivo e mexido, obrigando ambas as equipas a nunca baixarem a guarda. Não foi, ainda assim, um jogo de encher o olho por parte do FC Porto, que fez o suficiente para vencer. Talvez os adeptos do Santa Clara não tenham ficado convencidos; já os portistas não precisam de se esforçar muito para perdoar que a equipa não vinque melhor o seu estatuto. Afinal, as contas que os dragões têm feito nas últimas semanas são sempre de somar.

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por Miran Pavlin às 23:35

Terça-feira, 11.12.18

Liga dos Campeões, fase de grupos - Galatasaray AS 2-3 FC Porto

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Não assisti ao jogo.

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por Miran Pavlin às 23:00

Sexta-feira, 07.12.18

Liga NOS, 12.ª jornada - FC Porto 4-1 Portimonense SC

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Não assisti ao jogo.

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por Miran Pavlin às 23:30

Domingo, 02.12.18

Liga NOS, 11.ª jornada - Boavista FC 0-1 FC Porto - Essência

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Já se viu pior, mas o Boavista-Porto voltou a ser um encontro em que os axadrezados disputaram cada lance com a faca entre os dentes. Talvez faça parte da essência do clube. Talvez sejam memórias vivas do Boavista da década de 90. Ou então é simplesmente inevitável sempre que o dérbi tripeiro decorre no Bessa. E diga-se que o FC Porto teve uma postura notável perante um adversário que não se coibia de usar da dureza. Dessa forma, a chamada "bola corrida" não durava muito tempo. Ainda assim, o FC Porto teve alguns lances prometedores, como ao minuto 43, altura em que Brahimi viu Helton Leite deter o seu remate à queima-roupa, após assistência de Herrera; ou o cabeceamento de Felipe (60'), que embora estivesse bem colocado atirou por cima. O tempo regulamentar estava prestes a expirar quando uma bola metida para a zona frontal apanhou Soares a avançar sem oposição, mas o brasileiro apenas encostou o pé à bola em vez de rematar, e esta escapou tranquilamente rumo ao pontapé de baliza. O Boavista apenas foi visto na área contrária em três ocasiões: num lance em que Rochinha ficou a reclamar grande penalidade por derrube de Brahimi (70') e em dois momentos em que Casillas foi carregado quando se preparava para pontapear para a frente depois de recolher bolas perdidas. Na alegada grande penalidade o ângulo de observação teve grande importância. Visto de um lado tratou-se de um aproveitamento do jogador axadrezado; do ângulo oposto era mesmo grande penalidade. Uma vez que é impossível estar em dois lados ao mesmo tempo, o lance passou em claro. A não-intervenção do vídeo-árbitro é mais uma acha para a fogueira onde ardem as aparentes disparidades na sua utilização. E quando o empate parecia certo, o futebol fez questão de lembrar que um jogo só acaba quando acaba. Numa última insistência (90'+5'), Marega cruzou rasteiro desde a direita, o central boavisteiro Gonçalo Cardoso falhou o corte e a bola ficou à solta na pequena área. Soares ameaçou o remate mas ofereceu o golo a Adrián López, que viu o mesmo Cardoso dar o corpo às balas. Mas também isso não seria suficiente, pois a bola ficou em Hernâni, que finalmente encostou para o golo solitário. Na euforia dos subsequentes festejos Sérgio Conceição foi expulso. As imagens não esclareceram porquê. Talvez também isso faça parte da essência do treinador nos momentos de maior tensão.

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por Miran Pavlin às 23:40



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