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CORTE LIMPO

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Terça-feira, 18.12.18

Taça de Portugal, oitavos-de-final - FC Porto 4-3 Moreirense FC - Propaganda

FCPMOR.jpgAconteceu neste jogo o que se esperava que tivesse acontecido aquando da visita do Belenenses na eliminatória anterior. Houve golos, incerteza, alternância, algumas oportunidades claras perdidas e jogo até ao fim. Só não houve Taça em todo o seu esplendor porque ganhou o mais provável. Apesar dos muitos golos, foi como se a partida vivesse de intermitências, começando morna, aquecendo entre os dez e os vinte minutos e arrefecendo até ao golo do empate minhoto em cima do intervalo. Um golo que obrigou o FC Porto a esquecer quaisquer planos que eventualmente tivesse para gerir o esforço na segunda parte. O primeiro pacote de acontecimentos incluiu o golo inaugural dos cónegos, num belo contra-ataque finalizado por Texeira (8'), a saída de Otávio por lesão (11') e a reviravolta portista com golos de Felipe (12') e Hernâni (16'), precisamente homem que entrara minutos antes. O central brasileiro desviou de cabeça um canto de Alex Telles, enquanto o extremo concluiu uma tabelinha pela esquerda com Adrián López com um potente remate cruzado ao ângulo superior contrário.
O resto da primeira parte não foi propriamente monótono, pois o Moreirense quis deixar boa imagem. Tanto que quando se deu por ela o intervalo estava ao virar da esquina, mas ainda houve tempo para o Moreirense desferir um soco no estômago, na forma de um cabeceamento de Iago Santos, a desviar um livre de Bruno Silva (45'+2'). Um tipo de golo que o FC Porto já sofreu algumas vezes nos anos mais recentes. Os dragões reapareceram mais cinzentos após o descanso. Foi preciso suster a respiração até aos 58 minutos, altura em que Hernâni conduziu um contra-ataque acompanhado por Marega, mas o maliano, na cara do golo, não desfeiteou Trigueira. Um lance que motivou o FC Porto a porfiar um pouco mais até Marega finalmente marcar (66'), a passe de Brahimi. A dupla voltaria a causar estragos perto do fim (89'), da mesma forma, mas agora com uma finalização em chapéu. O Moreirense, que nunca baixou os braços, ainda marcou mais um golo (90'+1'), num belo trabalho de Heriberto à entrada da área, concluído com um remate ao ângulo. O hoje titular Fabiano ainda teve que se aplicar para deter um cabeceamento de Texeira (90'+3'). Mais uma prova de que os cónegos foram de facto dignos vencidos num jogo que acabou por ser uma proverbial boa propaganda ao futebol.

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Miran Pavlin às 23:59



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