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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
Em teoria não havia necessidade de tanto sofrimento, mas no futebol, como todos estão carecas de saber, a prática frequentemente contraria o que está escrito nos livrinhos. Foi o que aconteceu nesta eliminatória, na qual o FC Porto entrou bem, mas acabou com o credo na boca. Ou quase. A boa entrada dos dragões culminou no tento de Herrera (11'), com o mexicano a fazer a hoje apelidada de "recepção orientada" de pé direito e a rematar cruzado com o esquerdo. Sem espinhas. Talvez o FC Porto se tenha aburguesado por estar cedo em vantagem frente a uma equipa da II Liga; o que é um erro quando o jogo conta para a Taça de Portugal, de resto como o passar dos minutos acabaria por provar. De forma consentida ou não, a turma leixonense começou a passar cada vez mais tempo com a bola, o que ajudou a que a equipa se sentisse gradualmente mais confortável. O FC Porto não matava o jogo, nem reclamava para si o controlo das operações. Até que o pior aconteceu. Num avanço aparentemente inofensivo, Zé Paulo rematou de fora da área para o golo do empate (78'). Acabaria por ser necessário jogar mais meia hora, e aí o jogo mudou de figura. Quiçá sentindo uma quebra física, os homens do Mar não foram tão aventureiros e procuraram segurar a igualdade até ao desempate; o FC Porto mostrava agora mais afinco, ainda que com mais coração que cabeça. No entanto, faltou ao Leixões aquele último esforço. Corria o minuto 118 quando Hernâni, lançado ao minuto 99, aproveitou uma defesa incompleta para atirar a contar e evitar que os corações portistas ficassem em suspenso durante mais tempo. Um alívio para o FC Porto, que fez alinhar Fabiano, Mbemba e Adrián López, bem como os reforços Pepe e Fernando Andrade.
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