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CORTE LIMPO

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Terça-feira, 26.02.19

Taça de Portugal, meias-finais, 1.ª mão - FC Porto 3-0 SC Braga - Encaminhado ao intervalo

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Em 2008/09 a FPF transformou a meia-final da Taça de Portugal numa eliminatória a duas mãos. Uma vez que é a única fase da prova em que tal acontece, o simples facto de ser assim dá sempre nas vistas. Por muito poética que a teoria possa ser, na prática disputar a antecâmara da final em dois jogos traduz-se num desarranjo de calendário, pois é frequente algum dos intervenientes ainda estar vivo na UEFA. Daí que por vezes a segunda mão seja jogada meses depois da primeira, como é o caso este ano. No momento desta primeira mão, talvez FC Porto e Braga preferissem que não se tivesse jogado agora. Enquanto os dragões estão na véspera de defrontar Benfica e Roma, os guerreiros acabam de derrapar na corrida pelo inédito título de campeão, ao sofrer duas derrotas consecutivas. Só isso poderá explicar que se tenha assistido a um jogo, digamos, entreaberto. Não foi um bocejo, mas também não houve ataque desenfreado. Entre um ou outro lance prometedor de parte a parte, o FC Porto beneficiou de uma grande penalidade (33') a punir uma saída de Marafona sobre Herrera; o guarda-redes quis limpar a soco e terá acertado meio na bola, meio no adversário. Pareceu uma disputa de bola, pelo que a decisão terá sido um tanto ou quanto áspera, mas o juiz manteve-a após longa conferência com o vídeo-árbitro. Quatro minutos depois do apito o castigo foi finalmente convertido, por Alex Telles. O golo não fez o jogo mudar de figura. Nem os treinadores terão querido fazê-lo mudar. Ao ponto de a primeira substituição no Braga (71') ter ocorrido já depois do 2-0, apontado por Soares ao minuto 63 com uma boa finalização a cruzamento de Otávio. Mesmo que nenhuma das equipas tenha mostrado a sua melhor cara, a vantagem portista era justa. Brahimi tornou-a exagerada em cima do apito final (90'+4'), finalizando com um belo remate em arco um trabalho igualmente bom de Óliver. Apesar de estar bem encaminhada para o lado do FC Porto, a eliminatória está apenas no intervalo e a segunda mão está então agendada para o início de Abril. Sabe-se lá em que estado as equipas lá chegarão...

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por Miran Pavlin às 23:59

Sexta-feira, 22.02.19

Liga NOS, 23.ª jornada - CD Tondela 0-3 FC Porto - Melhor de todos os tempos

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A visita ao Tondela costuma trazer grandes dificuldades ao FC Porto. Até hoje. O Tondela voltou a não querer nada com autocarros na forma como encarou o jogo, mas desta vez os dragões estiveram irrepreensíveis, pelo que este foi o melhor jogo de todos os tempos do FC Porto em Tondela - e Aveiro (2015/16). Ainda para mais quando o departamento médico dos da Invicta vive um período bem atarefado. Com efeito, Manafá, Óliver Torres, Adrián López e Fernando Andrade foram todos titulares, não se tendo sentido qualquer decréscimo no rendimento global da equipa. Tal como no jogo anterior, marcar cedo (11') ajudou a que os dragões se tranquilizassem e lidassem da melhor maneira com qualquer atrevimento do aversário. O golo pertenceu a Pepe, na insistência a uma primeira investida de Herrera. O momento da noite ficou guardado até ao minuto 52. Corona cruzou para Fernando Andrade, mas o brasileiro não fez melhor que rematar contra Ricardo Costa; a sobra caiu direitinha em Óliver, que sem deixar a bola cair desferiu um brilhante remate que bateu no interior do poste direito de Cláudio Ramos antes de cruzar a linha. Que golaço! Candidato a golo da época do FC Porto. O resultado final foi fixado aos 74 minutos por intermédio de Herrera, na sequência de uma bola não aliviada pelo sector recuado dos beirões. O lance começou num cruzamento de Otávio na esquerda, ficando a assistência para Brahimi, do lado contrário. O Tondela não merecia um resultado tão pesado, mas o triunfo do FC Porto não merece contestação.

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por Miran Pavlin às 23:59

Sábado, 16.02.19

Liga NOS, 22.ª jornada - FC Porto 2-0 Vitória FC - Querido visitante

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O Vitória de Setúbal é o mais querido visitante do Estádio do Dragão. Aliás, já nas Antas o era, pois a última vez que os sadinos bateram os dragões remonta a 1988/89 - incluindo todas as competições. A excepção que confirma a regra aconteceu em 2016/17, época em que o Vitória saiu do Dragão com um empate (1-1) de consequências amargas para o FC Porto. Daí que nesta visita o FC Porto mais uma vez tenha saído vencedor, novamente sem grandes problemas. Marcar cedo (15') também contribuiu para isso. O autor do golo foi Herrera, que aproveitou um mau alívio da defesa setubalense para encostar de cabeça. O Vitória não quis ser demasiado expansivo no seu jogo, o que fez com que os azuis-e-brancos não tivessem necessidade de se esforçar ao máximo, nem mesmo quando Danilo Pereira foi substituído por lesão (30'). Uma vez que Óliver Torres entrou bem no jogo, não se sentiram desequilíbrios na equipa. O jogo marcou também a estreia de Manafá a titular, com nota positiva - uma nota que só poderá eventualmente ser revista quando, e se, o lateral defrontar adversários de outros pergaminhos. O segundo tento portista surgiu já na segunda parte (60'), num cabeceamento de Soares a cruzamento de Alex Telles. O resultado ficava assim encaminhado em definitivo, sobrando tempo para o guardião sadino Cristiano fazer uma ou outra defesa e para André Pereira (61') e Fernando Andrade (77') irem a jogo; o primeiro à procura de minutos, o segundo em busca de um lugar como titular. Titularidade essa que hoje bafejou Adrián López, quiçá a colher dividendos do golo apontado em Roma. Repetindo palavras já escritas neste blog, pouco mais fica deste jogo para memória futura. Os serviços mínimos do FC Porto foram mais que suficientes.

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por Miran Pavlin às 23:59

Terça-feira, 12.02.19

Liga dos Campeões, oitavos-de-final, 1.ª mão - AS Roma 2-1 FC Porto - Fora e dentro

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Sérgio Conceição avisou na antevisão que seria necessário defender bem e a equipa correspondeu à deixa entrando no jogo com bola, mas de espírito pouco expansivo. Apesar de um ou outro susto de Felipe nos primeiros minutos, no global a equipa parecia estar segura daquilo que precisava fazer para levar um bom resultado para a segunda mão. No entanto, em certos momentos durante o primeiro tempo ficou a ideia de que talvez o FC Porto pudesse ter feito um pouco mais, pois a Roma ia permitindo que os dragões chegassem ao último terço sem grandes problemas. Talvez a estratégia fosse cansar o adversário e prolongar ao máximo o 0-0, mas a este nível é preciso que corra tudo muito bem para que surta efeito. Os giallorossi visaram a baliza algumas vezes, mas Casillas esteve firme, negando de forma vistosa as tentativas de Dzeko (38'), Cristante (50') e Lorenzo Pellegrini (67'). Até que o coelho saiu mesmo da cartola, quando Dzeko trabalhou na área e colocou em Zaniolo, que atirou a contar (70'). Pouco depois (76') os mesmos homens repetiram a dose, desta vez com Zaniolo a aproveitar o ressalto de um remate ao poste. De súbito, o FC Porto via a eliminatória quase por um fio, ainda para mais quando tinha acabado de perder Brahimi por lesão (68'). O argelino foi rendido por Adrián López - talvez o jogador mais intrigante do FC Porto do século XXI - que não tardou em tornar-se no herói improvável dos dragões (79'), ao aparecer no sítio certo para tirar o melhor partido de um chutão sem grande nexo de Soares. Herrera ficou perto do golo num belo remate em arco (83') e o lateral Kolarov passou os últimos minutos mais subido na tentativa de desequilibrar, mas o substrato do jogo ficaria mesmo concentrado naqueles cerca de dez minutos. Quando estava quase fora, o importante golo fora trouxe o FC Porto de volta para bem dentro da eliminatória. Se na segunda mão o equilíbrio de forças for idêntico, a derrota vai doer a quem perder.

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por Miran Pavlin às 23:59

Sexta-feira, 08.02.19

Liga NOS, 21.ª jornada - Moreirense FC 1-1 FC Porto

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Não assisti ao jogo.

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por Miran Pavlin às 23:59

Domingo, 03.02.19

Liga NOS, 20.ª jornada - Vitória SC 0-0 FC Porto

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Não assisti ao jogo.

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por Miran Pavlin às 23:59



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