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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
Poucos jogos são tão inconvenientes como aquele que o calendário faz encravar entre dois encontros europeus em semanas consecutivas. Como se tal não bastasse, no caso presente tratava-se de uma visita ao Algarve; só nas ilhas havia adversário mais distante da cidade do Porto. Estavam, portanto, reunidos todos os ingredientes para que o FC Porto fizesse um daqueles jogos em que as camisolas estão lá, mas a cabeça dos jogadores não. Assim não foi, contudo, pois os dragões cumpriram com o exigido e trabalharam para a construção de uma vitória que não deixa margem para contestação. Se a mente colectiva da equipa estava na Liga dos Campeões, ninguém notou. Ter aberto o marcador relativamente cedo (14') também terá ajudado a que o FC Porto tivesse um final de tarde, grosso modo, tranquilo. Numa jogada de transição rápida, Corona lançou Marega na direita e o maliano cruzou atrasado para Brahimi, que beneficiou do desposicionamento da defesa dos algarvios para rematar certeiro. Para o Portimonense foi caso para dizer que uma desgraça nunca vem só, pois o golo surgiu dois minutos depois da saída forçada do lateral Rúben Fernandes por lesão. Embora não tenha sido uma equipa fechada sobre si própria, a verdade é que o Portimonense terminou sem ter criado momentos de perigo extremo. Mesmo quando encontrou o poste (20'), na sequência de um canto, o desvio foi de Soares para a sua própria baliza. Pese embora a relativa tranquilidade, o segundo golo azul-e-branco fez-se demorar até ao minuto 74, altura em que Marega se isola e pica a bola sobre o guardião dos algarvios. O último golo pertenceu a Herrera, a culminar uma sucessão de cantos; o mexicano só teve que encostar, após defesa incompleta de Ricardo Ferreira. Em suma, foi um FC Porto de cabeça limpa que chegou e saiu do Algarve rumo aos próximos capítulos.
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