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CORTE LIMPO

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Quarta-feira, 17.04.19

Liga dos Campeões, quartos-de-final, 2.ª mão - FC Porto 1-4 Liverpool FC - Diferença fulcral

FCPLIV.jpg

É incrível como por vezes o futebol não faz sentido nenhum. Serve isto para dizer que é muito difícil relacionar o resultado final com a estatística que diz que Casillas não fez uma única defesa. Esse desenlace adverso para o FC Porto faz ainda menos sentido quando se constata que os dragões jogaram de igual para igual com os reds ao longo de praticamente toda a primeira parte. Foi, pois, mais uma amostra de como o futebol pode ser um jogo simples e inexplicável ao mesmo tempo. Embora a tarefa do FC Porto fosse assaz difícil, a equipa não virou a cara à luta e não teve medo de ter a bola e enfrentar o Liverpool com ela nos pés. Os ingleses eram forçados a recuar, mas o FC Porto encravava na hora de definir a jogada; ora elaborava demais e a oportunidade de remate se perdia, ora rematava mal. Ou fraco e à figura. Já o Liverpool era mortífero. Na primeira vez em que subiu à área oposta, marcou, por Sadio Mané (26'). O lance teve que ser confirmado pelo vídeo-árbitro, pois o assistente assinalou fora-de-jogo. Se os dragões já precisavam de um milagre, passavam agora a precisar de que o Liverpool sofresse um cataclismo. Daí que tenha sido natural que a equipa esmorecesse durante alguns minutos. Após o descanso o FC Porto reentrou com alguma intenção, mas foi sol de pouca dura e depressa o Liverpool ficou mais tranquilo em campo. O 0-2, por Salah (65'), não só matou o jogo, como também fez com que o público da casa se erguesse em cânticos de apoio à equipa, que logo retribuiu com um golo (69'). O autor foi Éder Militão, que se elevou no centro da área para desviar um canto de Alex Telles. Esse prémio, justo para aquilo que foi a crença do FC Porto em reverter o resultado da primeira mão, acabou por ficar soterrado por mais dois golos do Liverpool (77' e 84'), ambos de cabeça. Marcaram Firmino, à vontade em zona frontal, e van Dijk, ao segundo poste na sequência de um canto. Essa boa primeira parte do FC Porto faz com que os números finais do jogo sejam demasiado pesados. No cômputo geral da eliminatória, a diferença esteve na eficácia do Liverpool na hora do golo. É a mais fulcral das diferenças...

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por Miran Pavlin às 23:59



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