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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
Não é fácil começar a escrever um texto sobre um jogo em que a equipa mais provável, jogando em casa, vence com um golo solitário e pouco mais há a registar. Não querendo agarrar-nos à proverbial ressaca europeia, também não nos é possível desbravar caminho pela igualmente proverbial incerteza da margem mínima, pois o Santa Clara não foi uma equipa particularmente ameaçadora. Ainda assim, os açorianos tiveram dois golos invalidados por fora-de-jogo (9' e 41'), ambos em lances de contra-ataque. Noutra jogada de transição rápida (23'), o Santa Clara criou perigo, mas o remate cruzado de Osama Rashid saiu uma nesga ao lado do poste. O FC Porto pouco mais deixou que o golo de Marega (18'), no aproveitamento de uma defesa de Marco para a frente, após remate de Otávio. Com efeito, o mais perto que os dragões estiveram de resolver o jogo foi já aos 75 minutos, quando o guardião dos insulares se estirou para uma óptima defesa a um remate de Fernando Andrade - ele que tinha começado a época precisamente no Santa Clara. O sal deste jogo foi tão pouco que o próprio golo, o também proverbial sal do futebol, parece nem ter existido. Mas existiu. E ainda bem - para os portistas, claro -, caso contrário teria sido o fim da picada.
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