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CORTE LIMPO

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Quinta-feira, 30.05.19

PORTIMONENSE SC 2018/19

POR - golo.jpg

Se houvesse prémio para a equipa mais entusiasmante da Liga, esse galardão ficaria bem entregue ao Portimonense. O futebol positivo exibido pelos algarvios resultou, desde logo, numa profusão de golos, tanto marcados, como sofridos. De resto, o Portimonense concluiu o trajecto no campeonato com o sexto melhor ataque e a terceira pior defesa. Além disso, o Municipal de Portimão foi o terceiro estádio onde se viram mais golos (53) neste campeonato. Só na Luz (80) e nos Arcos (54) se festejou mais. Um pouco à semelhança do Vitória de Guimarães, o Portimonense somou o grosso dos seus 39 pontos em casa. Longe do Algarve o seu percurso, olhando apenas aos resultados obtidos, foi medíocre; apenas três triunfos (Nacional, Feirense e Boavista) e dois empates (Belenenses e Setúbal) nos 17 jogos. Com o Portimonense como visitado a história foi outra, contando-se escassas cinco derrotas. Dos nomes que saíram de Portimão com os três pontos não constam Sporting nem Benfica, vergados por 4-2 e 2-0, respectivamente. O Portimonense dobraria o campeonato no oitavo lugar e esses rendimentos acabaram por ser importantíssimos para que a equipa resistisse a uma segunda volta durante a qual venceria apenas quatro partidas. Chega a ser incrível como o clube nunca caiu para a zona perigosa, nem sequer para perto dela.

 

TREINADOR

POR - António Folha.jpgAntónio Folha foi o obreiro do bom entretenimento proporcionado pelo Portimonense neste campeonato.

 

FIGURAS

POR - Jackson Martínez.jpgMesmo limitado por problemas físicos, Jackson Martínez liderou a equipa com nove golos na Liga.

POR - Nakajima.jpgNakajima voltou a estar em foco. Saiu do clube em Janeiro, com destino ao Al-Duhail, do Catar. Por 35 milhões de euros.

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por Miran Pavlin às 13:00

Quinta-feira, 30.05.19

CS MARÍTIMO 2018/19

MAR - golo.jpg

Ostentando já o rótulo de histórico do futebol português, ou não fosse o quinto clube há mais tempo consecutivamente na I Liga (desde 1985/86), o Marítimo parece ter recuado até aos seus primeiros tempos na divisão máxima, em que a luta era mais pela manutenção que pela Europa. Se nas épocas mais recentes acabou por não se poder escrever o seguinte com as letras todas, desta vez não houve margem para dúvidas: o Marítimo esteve efectivamente na luta pela permanência. O arranque até foi prometedor, com nove pontos em 12 possíveis, mas logo os leões do Funchal entraram numa terrível série de onze jogos sem vencer (jornadas 5 a 15), que os deixaram no proibido 16.º lugar nessa jornada. Valeu que a equipa ainda foi a tempo de se recompor, pese embora tenha sido o pior ataque desta edição do campeonato, com 26 golos marcados; o terceiro pior total dos verde-rubros na I Liga. O decréscimo de competitividade do Marítimo talvez não seja alheio aos treinadores que têm passado pelo clube nos anos recentes. É certo que Daniel Ramos fez do reduto maritimista uma fortaleza entre 2016/17 e 2017/18, mas nomes como Leonel Pontes (2014/15), ou Paulo César Gusmão (2016/17), não deram conta do recado. Tal como a aposta ousada que se lhes seguiu.

 

TREINADORES

MAR - Cláudio Braga.jpgCláudio Braga não trazia consigo um currículo por aí além, mas chegava ao Marítimo depois de promover o Fortuna Sittard à Eredivisie holandesa em 2017/18. A presença do técnico na ilha terminaria ao fim de dez pontos noutras tantas jornadas e uma eliminação da Taça de Portugal diante do Feirense (0-3), na 4.ª eliminatória.

MAR - Petit.jpgO substituto foi Petit, que chegava já calejado por situações bem mais periclitantes que viveu noutros emblemas.

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por Miran Pavlin às 12:30

Quinta-feira, 30.05.19

CD SANTA CLARA 2018/19

S C - golo.jpg

A quarta temporada dos açorianos na I Liga foi também a melhor do clube até agora. Longe das aflições da despromoção, mas também dos lugares de destaque que fazem os adeptos aumentar a exigência, o Santa Clara passou praticamente toda a época nessa zona segura chamada "meio da tabela". O décimo lugar final trouxe consigo novos recordes de golos marcados (43), de menos golos sofridos (45) e de pontos conquistados (42). Marcar em 14 dos 17 jogos da primeira volta trouxe um acréscimo de confiança à equipa, que viveu da qualidade de Zé Manuel (8 golos) e Osama Rashid (6), além de não ter acusado a saída de Fernando Andrade (4 golos) para o FC Porto na reabertura do mercado. Enquanto visitante, o Santa Clara terminou o campeonato com saldo de golos nulo (19-19); apenas outras quatro formações conseguiram melhor neste capítulo, nada menos que Benfica, FC Porto, Sporting e Braga, todos com diferença de golos positiva nos jogos fora.
O grande desafio para o Santa Clara na próxima temporada será, julga-se, resistir ao maldito síndrome do segundo ano, que tantas vítimas faz. Afinal de contas, foram 15 épocas afastado da divisão maior.

 

TREINADOR

S C - João Henriques.jpgJoão Henriques conduziu a equipa a uma época tranquila.

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por Miran Pavlin às 12:00



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