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CORTE LIMPO

Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário



Sábado, 24.08.19

Liga NOS, 3.ª jornada - SL Benfica 0-2 FC Porto - Teia

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Esta terá sido a exibição mais conseguida do FC Porto em casa do Benfica desde, provavelmente, 2002/03. A consideração pode eventualmente pecar pelo exagero, mas assim que soou o apito final a imagem era nítida: os dragões tinham sido superiores em cada momento, em cada minuto, e o que fizeram, fizeram tão bem que o Benfica nunca conseguiu verdadeiramente impor o seu jogo de passes e movimentações rápidas. Ora cobrindo espaços, ora jogando na antecipação, os azuis-e-brancos goravam cada tentativa contrária. Com Romário Baró e Luis Díaz em alta rotação, o FC Porto ia ganhando as batalhas a meio-campo, mas o primeiro lance de perigo só surgiria ao minuto 21, num remate de Zé Luís, isolado, para defesa vistosa de Vlachodimos. Na sequência do canto o avançado marcaria mesmo, aproveitando da melhor maneira um corte falhado de Ferro, contra o corpo de Rúben Dias (22'). Enquanto os dragões foram tendo outros lances de perigo, como o remate de Luis Díaz, numa sobra (48'), para nova defesa aparatosa de Vlachodimos, o Benfica só se mostraria à passagem da hora de jogo, quando Seferovic finalmente escapou à marcação e rematou um nada ao lado do poste. Ainda assim, o suíço estava ligeiramente adiantado, pelo que o lance não contou. Falando em marcação, ela foi impiedosa, nomeadamente sobre Rafa. Pepe chegou mesmo a pisar o risco aqui e ali, com o juiz Jorge Sousa a condescender talvez em demasia - especialmente quando tinha amarelado Marchesín logo ao minuto 41 por atrasar uma reposição. Falando agora em Marchesín, o argentino terminaria o encontro com apenas uma defesa, a um tímido remate de Rafa, já de ângulo apertado (74'). O FC Porto teria um match point ao minuto 78, quando Marega correu uns bons 30 metros sozinho mas colocou um nada ao lado perante a mancha possível de Vlachodimos. Só à segunda Marega marcaria, num lance em tudo idêntico. Desta vez o passe a rasgar saiu suculento desde a direita, onde Otávio teve todo o tempo do mundo. O Benfica ainda introduziria a bola na baliza portista (90'+5'), mas mais uma vez o lance seria invalidado. O facto de os dois lances mais perigosos dos encarnados terem sido fora-de-jogo espelha bem o quanto o Benfica passou 90 minutos, mais descontos, preso na teia do FC Porto, que assim dá um sinal de vida que corta pela raiz - pelo menos por uns tempos - toda a incerteza que pairava sobre si.

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por Miran Pavlin às 23:59

Sábado, 17.08.19

Liga NOS, 2.ª jornada - FC Porto 4-0 Vitória FC - Correcção

FCPSET.jpg

É cada vez mais difícil escrever sobre uma visita do Vitória de Setúbal a casa do FC Porto. Excepção feita aos encontros de 2016/17 e 2017/18, é justo dizer que oito dos últimos dez jogos entre dragões e sadinos na Invicta foram vencidos, com maior ou menor dificuldade, pelos da casa. Neste, a entrada forte do FC Porto deu frutos à terceira tentativa clara (11'), com Zé Luís a abrir o activo através de um remate colocado, de fora da área. À passagem do minuto 20 o avançado bisou, em salto de peixe, depois de ter ficado esquecido ao segundo poste na sequência de um lance de bola parada. A tarefa setubalense, já de si enorme, era agora praticamente impossível. O próprio técnico sadino, Sandro Mendes, referiu na conferência de imprensa de antevisão que considerava difícil o FC Porto perder um terceiro jogo consecutivo. De facto não perderia, e não se quer com estas linhas retirar mérito ao FC Porto, ou sequer denegrir o Vitória. Os jogos são o que são e as equipas estiveram - e estão - lá para os disputar; se a bola não for jogada de alguma maneira, não há golos. O FC Porto acrescentaria mais dois golos ao resultado, em rápida sucessão (63 e 65 minutos). Primeiro, Zé Luís completou o hat-trick ao desviar de cabeça um canto de Alex Telles - e deixar o guardião Makaridze mal na fotografia -, depois Luis Díaz fechou o marcador, a finalizar uma transição rápida. Marchesín seria chamado a intervir de forma decisiva em dose dupla (77'), a negar a finalização de Hachadi e a desviar para a trave a recarga de Éber Bessa, recolhendo depois o ressalto. Antes desse momento, o Vitória esteve perto do golo numa outra ocsião (18'), quando Danilo Pereira se intrometeu numa jogada aparentemente inofensiva e mais não fez que colocar a bola em Hachadi, que esbarrou em Marchesin. Makaridze ainda teve tempo para um par de defesas mais vistosas antes do apito final, numa fase do jogo em que Nakajima, Soares e Fábio Silva - de 17 anos apenas - ganhavam minutos, face às titularidades de nomes como Romário Baró, Uribe ou o próprio Díaz. Foi, no fundo, mais uma correcção da imagem deixada que por vezes as equipas têm que fazer para ganhar fôlego. E tempo.

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por Miran Pavlin às 23:59

Terça-feira, 13.08.19

Liga dos Campeões, 3.ª pré-eliminatória, 2.ª mão - FC Porto 2-3 FC Krasnodar - Fora dos planos

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Até dá vontade de ir apressadamente verificar todos os calendários e agendas, mas não há engano. É mesmo 13 de Agosto e o FC Porto está fora da Liga dos Campeões. Escrever a segunda parte da frase anterior tão cedo na época é tão impensável quanto um 0-3 em 34 minutos de jogo. Aí, há mérito do conjunto russo, que foi cirúrgico na forma como deu a volta à eliminatória. Logo ao minuto 3, num pontapé de canto, Tonny Trindade de Vilhena ficou esquecido ao segundo poste e rematou cruzado a contar; aos 12, num contra-ataque que beneficiou de um corte de Corona directamente para os pés de Wanderson, Suleymanov, isolado, não teve dificuldades em bater Marchesín. O mesmo Suleymanov, agora em lance individual, assinaria o terceiro do Krasnodar com um remate cruzado. O estrondo foi tal, que os dragões não conseguiam melhor que alternar passividade com letargia, e vice-versa. Nakajima era dos poucos que motravam alguma presença mental, procurando constantemente mostrar-se ao jogo para receber a bola e distribuir, mas à sua volta Marega e Luis Díaz eram pouco mais que inconsequentes, enquanto Corona, apesar de esforçado, estava demasiado individualista. Sérgio Conceição fez o mais natural nestas circunstâncias, ao tirar o lateral Saravia para colocar o ponta-de-lança Zé Luís (37'), mas a equipa, atordoada, demorou algum tempo a reagir. Logo a seguir à saída de Sérgio Oliveira por lesão (49'), foi por pouco que o Krasnodar não fez mais um golo, em novo lance de transição rápida (52'), mas Marchesín foi gigante a negar a finalização de Berg. Pouco depois (57'), o FC Porto finalmente tinha sucesso nalguma coisa; numa jogada de envolvência Alex Telles cruzou para a zona frontal, onde Zé Luís se elevou para cabecear para o fundo das redes. Só aqui o FC Porto colocou o coração em campo - porque a cabeça, na verdade, nunca chegou a aparecer. Ainda assim, essa nova intensidade serviu para pouco mais que mostrar que o FC Porto tinha algum futebol dentro de si. O golo de Luis Díaz (76'), num bom remate curzado, ainda fez os dragões acreditar que era possível sair do buraco em que se tinham metido, mas até final não haveria mais oportunidades. E assim, 19 anos depois, o FC Porto volta a despedir-se da Champions antes da chegada ao quadro principal. O choque é bem maior que nesse Agosto de 2000, pois na altura a 3.ª pré-eliminatória era a última e o carrasco foi o Anderlecht, um grande do seu país. Perder para o Krasnodar estava fora dos planos - excepto para os próprios russos, claro.

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por Miran Pavlin às 23:59

Sábado, 10.08.19

Liga NOS, 1.ª jornada - Gil Vicente FC 2-1 FC Porto

GVFCP.jpg

Não assisti ao jogo.

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por Miran Pavlin às 23:50

Quarta-feira, 07.08.19

Liga dos Campeões, 3.ª pré-eliminatória, 1.ª mão - FC Krasnodar 0-1 FC Porto

KRAFCP.jpg

Não assisti ao jogo.

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por Miran Pavlin às 23:00



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