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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
É cada vez mais difícil escrever sobre uma visita do Vitória de Setúbal a casa do FC Porto. Excepção feita aos encontros de 2016/17 e 2017/18, é justo dizer que oito dos últimos dez jogos entre dragões e sadinos na Invicta foram vencidos, com maior ou menor dificuldade, pelos da casa. Neste, a entrada forte do FC Porto deu frutos à terceira tentativa clara (11'), com Zé Luís a abrir o activo através de um remate colocado, de fora da área. À passagem do minuto 20 o avançado bisou, em salto de peixe, depois de ter ficado esquecido ao segundo poste na sequência de um lance de bola parada. A tarefa setubalense, já de si enorme, era agora praticamente impossível. O próprio técnico sadino, Sandro Mendes, referiu na conferência de imprensa de antevisão que considerava difícil o FC Porto perder um terceiro jogo consecutivo. De facto não perderia, e não se quer com estas linhas retirar mérito ao FC Porto, ou sequer denegrir o Vitória. Os jogos são o que são e as equipas estiveram - e estão - lá para os disputar; se a bola não for jogada de alguma maneira, não há golos. O FC Porto acrescentaria mais dois golos ao resultado, em rápida sucessão (63 e 65 minutos). Primeiro, Zé Luís completou o hat-trick ao desviar de cabeça um canto de Alex Telles - e deixar o guardião Makaridze mal na fotografia -, depois Luis Díaz fechou o marcador, a finalizar uma transição rápida. Marchesín seria chamado a intervir de forma decisiva em dose dupla (77'), a negar a finalização de Hachadi e a desviar para a trave a recarga de Éber Bessa, recolhendo depois o ressalto. Antes desse momento, o Vitória esteve perto do golo numa outra ocsião (18'), quando Danilo Pereira se intrometeu numa jogada aparentemente inofensiva e mais não fez que colocar a bola em Hachadi, que esbarrou em Marchesin. Makaridze ainda teve tempo para um par de defesas mais vistosas antes do apito final, numa fase do jogo em que Nakajima, Soares e Fábio Silva - de 17 anos apenas - ganhavam minutos, face às titularidades de nomes como Romário Baró, Uribe ou o próprio Díaz. Foi, no fundo, mais uma correcção da imagem deixada que por vezes as equipas têm que fazer para ganhar fôlego. E tempo.
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