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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
Os corajosos que se deslocaram ao Dragão numa fria segunda à noite de Dezembro receberam uma prendinha de Natal, na forma de uma exibição portista mais colorida do que tem sido habitual. Soares adiantou cedo o FC Porto com um cabeceamento colocado após cruzamento de Corona na direita (10'), repetindo a dose ao minuto 32 com novo golpe de cabeça, agora na sequência de um canto de Alex Telles desviado por Marega ao primeiro poste. Os golos deram confiança suficiente para o FC Porto lidar bem com um Tondela que nunca deixou de procurar jogar, aliás como costuma acontecer sempre que visita o reduto azul-e-branco. Ainda assim, os beirões não conseguiram criar grande perigo. Como frequentemente acontece neste tipo de jogos, o guarda-redes termina como o melhor da sua equipa. Principalmente na segunda parte, o tondelense Cláudio Ramos foi o homem em foco, mostrando várias vezes serviço com a qualidade que lhe é reconhecida. Toda essa qualidade, no entanto, não chegou para impedir o terceiro tento portista (51'), numa jogada colectiva de fazer inveja ao Barcelona de Guardiola. A movimentação passou por Nakajima e Corona, antes de Soares, de calcanhar, desmarcar Otávio para o golo. Fixava-se aí o resultado final. Com o jogo virtualmente decidido, Sérgio Conceição aproveitou para dar minutos a Fábio Silva (entrou aos 74') e Sérgio Oliveira (aos 79'). A imagem positiva deixada pelo FC Porto no final do encontro resulta da sensação de se ter assistido a uma exibição que durou noventa minutos. Devia ser a norma por esta altura do campeonato, independentemente de qual tivesse sido o resultado, mas não tem sido bem assim.
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