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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
A ideia já foi veiculada noutras ocasiões, mas cá vai de novo: a Taça de Portugal tende a esbater a diferença entre equipas, independentemente da divisão em que militem. Nem sempre acontece, claro, mas é frequente, e foi o caso nesta recepção dos dragões ao secundário Varzim. Mesmo defrontando uma equipa em boa forma, Sérgio Conceição não deixou de efectuar mudanças no onze, fazendo entrar Diogo Costa, Saravia, Sérgio Oliveira - que aproveitou para ganhar ritmo após lesão - e Fábio Silva. O resultado foi um FC Porto a meio do caminho. A equipa não esteve propriamente desligada, mas a verdade é que não pressionou o adversário tanto quanto deveria. Mesmo assim, os dragões chegariam ao golo (28'), por Soares, que atravessa uma fase prolífica como já não tinha, talvez, desde que chegou ao clube em Janeiro de 2017. Os poveiros, que vinham jogando de igual para igual, chegariam ao empate ao minuto 36, num livre directo cobrado por Hugo Gomes. A bola levou lume. Os apuros foram momentâneos, já que Marcano, de cabeça, recolocou o FC Porto na dianteira (41'), na sequência de um livre junto à linha de fundo. A postura do FC Porto não se alterou para a segunda parte, o que deixava os lobos do mar suficientemente à vontade para ameaçar nova igualdade, principalmente através de transições rápidas. Talvez o Varzim merecesse ter levado o jogo para o prolongamento, mas para isso teria sido necessário o FC Porto se descontrolar, o que, na verdade, não chegou a acontecer. Fica a boa imagem deixada pelos varzinistas.
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