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CORTE LIMPO

Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário



Sábado, 25.07.20

Liga NOS, 34.ª jornada - SC Braga 2-1 FC Porto

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Não assisti ao jogo.

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por Miran Pavlin às 23:59

Segunda-feira, 20.07.20

Liga NOS, 33.ª jornada - FC Porto 6-1 Moreirense FC - Entrega dos Óscares

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Consumada matematicamente a conquista do título na jornada anterior, o derradeiro encontro do FC Porto no Dragão em 2019/20 tornava-se no proverbial jogo de consagração. E não foi um jogo de consagração qualquer, já que houve espaço para um pouco de tudo. Até para o próprio Moreirense discutir o resultado durante os primeiros 45 minutos, com Fábio Abreu a coroar a sua época com o seu 13.º golo no campeonato (20'), num belo cabeceamento. Antes, Luis Díaz tinha aberto o marcador (4'), também de cabeça, sem oposição, a cruzamento de Alex Telles. A segunda parte foi outro filme. Aliás, todo o jogo pareceu uma entrega dos Óscares da temporada, já que foi como se todos os principais nomes tivessem direito a prémio - incluindo o já mencionado Fábio Abreu, pelos cónegos. Logo ao minuto 51, Otávio desempatou o marcador, num lance em que precisou de três tentativas, todas na pequena área, até bater a defesa do Moreirense. Seguiram-se uma grande penalidade de Alex Telles (56') - a oitava convertida pelo lateral brasileiro, para um total de onze golos na Liga - e, imagine-se, um livre directo de Marega (62'). Isso mesmo, um livre de Marega, que assim se tornou no melhor marcador portista no campeonato, com doze golos. O maliano logo cedeu o lugar a Soares (64'), que retribuiu com um bis (78' e 87'). O primeiro desses golos foi uma homenagem ao tiki taka, prestada por Uribe, Otávio e Luis Díaz. Tudo ao primeiro toque, com um calcanhar incluído; Soares só teve que encostar. O último golo da noite também foi só de encostar para Soares, mas a jogada, entre os mesmos Otávio e Luis Díaz foi igualmente bonita, embora não tão elaborada. A robustez do resultado permitiu a Sérgio Conceição estrear o guarda-redes Mbaye, que disputou os últimos quinze minutos. Talvez o Moreirense não contasse com uma segunda metade de prego a fundo por parte dos dragões, mas, na verdade, os cónegos não fizeram nada de errado em campo. O FC Porto é que primou por não deixar os seus créditos por mãos alheias, certamente deixando também muitos portistas a pensar porque é que não houve mais exibições deste nível ao longo da época. E no final ergueu-se o caneco da Liga NOS, para gáudio do estádio vazio. Foi mesmo como a entrega dos Óscares. Normalmente só se vê pela televisão.

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por Miran Pavlin às 23:59

Quarta-feira, 15.07.20

Liga NOS, 32.ª jornada - FC Porto 2-0 Sporting CP - Festa comedida

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O futebol em modo pandemia atingiu o seu ponto máximo: um jogo do título propriamente dito, aquele que "em caso de..." uma das equipas se sagra campeã, e que por isso é sinónimo de casa cheia. Só que a casa estava vazia e sendo esse jogo um clássico, mais se notava a falta que faz ter público. O resultado final garantiria então ao FC Porto o título, celebrado de forma também ela vazia; nem o troféu foi entregue logo ali, numa de disfarçar a quietude monástica das bancadas. Mas houve um jogo, pois, que começou com um susto para o FC Porto. Na primeira jogada a bola terminou no fundo da baliza dos dragões, mas havia fora-de-jogo. Não fazia prever que se seguiria uma primeira parte monótona, de equilíbrios e jogo do gato e do rato. Talvez por o nulo lhe servir, o FC Porto não se quis expor em demasia, mesmo com um onze próximo do melhor deste pós-interregno. Com isso, era possível a um Sporting quase sub-23 passar alguns períodos por cima do jogo. O técnico leonino Rúben Amorim quis fazer deste jogo um tubo de ensaio, procurando calejar jogadores como Eduardo Quaresma, Mateus Nunes ou Nuno Mendes - que jogaram de início - para este tipo de jogos, mesmo que não houvesse o ruído porporcionado pelo público. Nesse sentido, na antevisão, Amorim afirmou mesmo preferir defrontar um FC Porto a precisar do jogo, pelos benefícios futuros que isso poderia trazer aos seus - sem ofensa - leõezinhos. Os quais deram a conta possível do recado. Pelo menos enquanto Danilo Pereira não abriu o marcador (64'), após se desmarcar bem na área para corresponder, de cabeça, ao canto de Alex Telles. Por um lado, a tranquilidade do FC Porto passava a ter justificação também no marcador. Por outro, a tarefa do Sporting complicava-se; até porque do capital humano que foi saltando do banco, apenas Francisco Geraldes tinha alguma rodagem, ao contrário de homens como Rafael Camacho, Joelson ou Tiago Tomás. Ainda assim, o FC Porto só chegaria ao segundo golo já nos descontos (90'+1'), por Marega, que não tremeu no frente-a-frente com Luís Maximiano. Era a confirmação efectiva de que a noite seria de festa para os dragões. Uma festa comedida, pela falta de tudo o que é a envolvência de um jogo deste calibre.

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por Miran Pavlin às 23:59

Quinta-feira, 09.07.20

Liga NOS, 31.ª jornada - CD Tondela 1-3 FC Porto - Valores mais altos

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Três jornadas, três adversários com a corda na garganta. Seria desta que a corda seria gentilmente cedida ao pescoço do FC Porto? Um primeiro tempo dividido manteve essa dúvida no ar, confirmando, por um lado, que o Tondela não é equipa para ir a jogo de autocarro, e por outro, que o FC Porto raramente tem momentos tranquilos quando visita o Estádio João Cardoso. Tal como tinha acontecido aos dragões em Famalicão, seria um golo no arranque da segunda parte a mudar o figurino do jogo. O autor da gracinha foi Danilo Pereira, que desviou de cabeça, ao primeiro poste, um canto de Alex Telles (47'). O guarda-redes Babacar não ficou nada bem na fotografia. Marega faria o 0-2, novamente num lance em que se isola perante o guardião contrário (64'), colocando, aparentemente, o resultado fora de questão. Assim não seria, porque o Tondela beneficiou de uma grande penalidade (73'), por derrube de Uribe sobre Jonathan Toro, após uma perda de bola um tanto ou quanto infantil de Manafá. Ronan não desperdiçaria a conversão (77'). A falta de Uribe talvez nunca tivesse acontecido se o árbitro Fábio Veríssimo tivesse ajuizado bem um lance ocorrido segundos antes, no qual o colombiano entra sobre um adversário a pés juntos, de sola. O cartão vermelho era tão óbvio que é impossível entender como não foi exibido. Ainda assim, o golo deu ao Tondela ânimo suficiente para acreditar que o empate era possível, e foi por pouco que não aconteceu (87'), com Strkalj a receber um passe a rasgar de Murillo e finalizar por entre as pernas de Marchesín; os deuses não quiseram que fosse golo, fazendo a bola desviar no calcanhar do guardião portista e sair bem juntinho ao poste, mas para fora. O encontro ficaria definitivamente resolvido no tempo de compensação (90'+5'), com a conversão de nova grande penalidade, agora a punir falta de Philipe Sampaio sobre Marega. O maliano quis tanto bater o castigo... que amuou quando Sérgio Conceição ordenou que fosse Fábio Vieira a fazê-lo e pontapeou a bola para longe, antes de resmungar até ao apito final e recolher ao balneário sem participar na habitual roda pós-jogo. Como diz o outro, não havia necessidade, mas é sempre possível pintar a ocorrência com as cores da vontade de marcar própria de qualquer avançado. O próprio Sérgio Conceição não empolou o assunto, referindo na conferência de imprensa que o mesmo já estava resolvido. E por certo, esquecido, pelo menos até um dia em que Marega pise o risco novamente. Por agora talvez haja valores mais altos a levantar-se.

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por Miran Pavlin às 23:59

Domingo, 05.07.20

Liga NOS, 30.ª jornada - FC Porto 5-0 Belenenses SAD - Melhor o sabor que o aspecto

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Quando cada época chega à recta final e se olha para o que os habituais candidatos ao título ainda têm pela frente, é comum olhar-se para os jogos frente a equipas com a corda na garganta como potencialmente traiçoeiros. A necessidade de pontos pode aguçar o engenho. Mas o contrário também se vai verificando; ou seja, com os pontos a fazer realmente falta, não é nada conveniente, para essa equipa em apuros, ter que defrontar um dos ditos grandes. A verdade talvez esteja algures a meio dos dois raciocínios. No caso em apreço, o Belenenses SAD decerto lamenta ter ele próprio ficado a meio do caminho. Ao cabo de uma primeira parte em que não saíram muito da toca, os lisboetas - ainda se pode chamar isso a esta equipa? - ainda assim limitaram o FC Porto a um golo apenas, marcado por Soares (31'), que finalmente voltou a fazer abanar as redes. O tento do brasileiro surgiu num cabeceamento sem hipótese, na zona proibida, a cruzamento de Otávio. O descalabro viria, portanto, no reatamento. O segundo golo portista apareceu ao minuto 58, com Corona a desmarcar Marega, que desta vez não perdoou e colocou bem à saída de Koffi. Alex Telles elevou da marca de onze metros (75'), após falta sobre Luis Díaz, e pouco depois (82') Fábio Vieira estreou-se a marcar pelos dragões, na cobrança de um livre directo. O médio bateu rasteiro, com a bola a contornar a barreira antes de entrar junto ao poste direito de Koffi. O golo da noite, contudo, foi de Luis Díaz (90'+2'), que pegou na bola pouco à frente da própria área... e por ali avançou, face à pouca pressão dos homens do Belenenses, até se enquadrar e desferir um remate imparável rumo ao ângulo superior direito. Esse golo foi como que uma cereja no topo de um bolo que não foi dos melhores já cozinhados pelo FC Porto - longe disso -, mas cujo sabor compensou o aspecto menos requintado. Pelo meio, o melhor que o Belenenses fez foi uma cabeçada de Nuno Pina ao poste (78'), numa altura em que o resultado já estava fora de alcance. A luta dos azuis continua, provavelmente até à última jornada; a dos azuis-e-brancos está mais bem encaminhada mas, como sempre, falta a matemática.

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por Miran Pavlin às 23:59



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