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CORTE LIMPO

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Domingo, 05.07.20

Liga NOS, 30.ª jornada - FC Porto 5-0 Belenenses SAD - Melhor o sabor que o aspecto

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Quando cada época chega à recta final e se olha para o que os habituais candidatos ao título ainda têm pela frente, é comum olhar-se para os jogos frente a equipas com a corda na garganta como potencialmente traiçoeiros. A necessidade de pontos pode aguçar o engenho. Mas o contrário também se vai verificando; ou seja, com os pontos a fazer realmente falta, não é nada conveniente, para essa equipa em apuros, ter que defrontar um dos ditos grandes. A verdade talvez esteja algures a meio dos dois raciocínios. No caso em apreço, o Belenenses SAD decerto lamenta ter ele próprio ficado a meio do caminho. Ao cabo de uma primeira parte em que não saíram muito da toca, os lisboetas - ainda se pode chamar isso a esta equipa? - ainda assim limitaram o FC Porto a um golo apenas, marcado por Soares (31'), que finalmente voltou a fazer abanar as redes. O tento do brasileiro surgiu num cabeceamento sem hipótese, na zona proibida, a cruzamento de Otávio. O descalabro viria, portanto, no reatamento. O segundo golo portista apareceu ao minuto 58, com Corona a desmarcar Marega, que desta vez não perdoou e colocou bem à saída de Koffi. Alex Telles elevou da marca de onze metros (75'), após falta sobre Luis Díaz, e pouco depois (82') Fábio Vieira estreou-se a marcar pelos dragões, na cobrança de um livre directo. O médio bateu rasteiro, com a bola a contornar a barreira antes de entrar junto ao poste direito de Koffi. O golo da noite, contudo, foi de Luis Díaz (90'+2'), que pegou na bola pouco à frente da própria área... e por ali avançou, face à pouca pressão dos homens do Belenenses, até se enquadrar e desferir um remate imparável rumo ao ângulo superior direito. Esse golo foi como que uma cereja no topo de um bolo que não foi dos melhores já cozinhados pelo FC Porto - longe disso -, mas cujo sabor compensou o aspecto menos requintado. Pelo meio, o melhor que o Belenenses fez foi uma cabeçada de Nuno Pina ao poste (78'), numa altura em que o resultado já estava fora de alcance. A luta dos azuis continua, provavelmente até à última jornada; a dos azuis-e-brancos está mais bem encaminhada mas, como sempre, falta a matemática.

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por Miran Pavlin às 23:59



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