Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

CORTE LIMPO

Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário



Sábado, 26.09.20

Liga NOS, 2.ª jornada - Boavista FC 0-5 FC Porto - Duas partes

BOAFCP.jpgHabitualmente efervescente, o dérbi tripeiro no Bessa teve uma edição jogada num silêncio sepulcral, com uma primeira parte a condizer. Excepção feita a um remate de Uribe ao poste (12'), nada mais houve a registar, à conta da falta de lances perigosos e do futebol pouco intenso. No reatamento, contudo, o FC Porto escreveria uma história diferente e termina o jogo com a sensação de ter arrasado o adversário. Corona abriu o activo ao minuto 47, o Boavista ainda respondeu com um lance tão confuso quanto perigoso, mas a partir daí não voltou a ser capaz de incomodar os dragões. O segundo golo seria de Sérgio Oliveira (59') na conversão de um livre frontal, com a bola a sofrer um ligeiro desvio na barreira, e Marega apontaria o terceiro (67'), desmarcando-se pela direita e finalizando rasteiro, cruzado. Por esta altura já Luis Díaz estava em campo, por troca com Uribe (57'), mas mantinha-se a situação verificada no jogo de abertura: ainda nenhum reforço tinha ido a jogo. O minuto 71 trouxe o momento da noite, num belo livre estudado, entre Sérgio Oliveira, Otávio e Corona, que deixou Marega a precisar só de encostar para o 0-4. Só sete minutos mais tarde é que entrariam Zaidu e Taremi. O seu eventual impacto fica diluído no facto de o resultado estar mais que decidido quando os reforços foram a jogo. Ainda houve tempo para Luis Díaz fechar a manita (90'+2'), trabalhando bem na zona fatal, após cruzamento de Manafá. Foi o proverbial jogo de duas partes distintas. Mais lá para a frente, quando as coisas doerem mais, talvez uma entrada morna como a deste jogo tenha consequências menos positivas para o FC Porto.

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Miran Pavlin às 23:59

Sábado, 19.09.20

Liga NOS, 1.ª jornada - FC Porto 3-1 SC Braga - Ano novo, vida velha

FCPBRA.jpg

Este primeiro jogo do FC Porto na nova década de futebol foi um caso de ano novo, vida velha. No tocante aos jogadores, já que no resultado os dragões finalmente vergaram o Braga, depois das três derrotas averbadas em 2019/20 frente aos guerreiros. Na ficha de jogo, portanto, Sérgio Conceição não colocou a titular nenhum dos poucos reforços. Garantia de continuidade? Pelo resultado final, de certa forma, sim. No jogo jogado foi mais um FC Porto-Braga de difícil análise, face ao equilíbrio constante entre as duas equipas. O primeiro a tentar romper esse equilíbrio foi o FC Porto, que viu Corona, Marega e Otávio criar uma bela jogada (13'). Deu golo, mas um fora-de-jogo algures no desenrolar do lance invalidou-o. Respondeu o Braga, com uma jogada idêntica, mas sem irregularidades (21'). Ricardo Esgaio cruzou largo desde a direita e do lado contrário Sequeira deu para o meio, onde apareceu o ex-portista Castro para um remate forte e rasteiro que não deu hipótese a Marchesín. No lance seguinte, Abel Ruiz fez o 0-2, mas havia fora-de-jogo. Foi por pouco que o FC Porto não ficou com uma batata a escaldar nas mãos... Certo era que o Braga estava em vantagem e fazia bom uso do seu 3x4x3 para não deixar o FC Porto criar grande perigo. O Braga também não o voltou a criar, e talvez por isso tenha tido uns descontos fatais. O minuto 45'+1' trouxe a igualdade, por Sérgio Oliveira, que cabeceou cruzado após centro de Alex Telles. Pouco depois (45'+3'), o mesmo Alex Telles converteu uma grande penalidade, em mais uma imagem repetida da vida velha da época passada. A falta foi, no mínimo, duvidosa. O reatamento trouxe uma oportunidade flagrante para os guerreiros (49'), mas Ricardo Horta, depois de se colocar na zona frontal, foi traído pela relva e rematou muito por cima quando todos pensavam que ia rematar para golo. E não houve muito mais a contar até final, excepção feita ao terceiro tento portista (89'), novamente de grande penalidade, novamente batida por Alex Telles. A falta, desta vez, foi indiscutível. Foi Taremi que a sofreu, minutos depois de ter entrado em campo (87'). O iraniano foi o segundo dos reforços a ir a jogo, depois de o lateral nigeriano Zaidu ter entrado ao minuto 71. Do lado do Braga, o técnico Carlos Carvalhal bem tentou inclinar a equipa para a frente lançando Schettine, ao mesmo tempo que refrescava ideias metendo também Galeno e André Horta (61'), mas os equilíbrios não se desfizeram. Qualquer análise adicional é, por enquanto, prematura. O Braga parece ter-se reforçado bem, mas não foi tão impositivo em casa do FC Porto como na época passada. Os dragões, em mais um retrato de velhas vidas, aguardam pelo fecho do mercado para saber se entra e/ou sai mais alguém. Até porque os festejos de Alex Telles após os seus golos pareciam de despedida.

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Miran Pavlin às 23:59



Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Pesquisar no Blog  

calendário

Setembro 2020

D S T Q Q S S
12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
27282930