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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
Habitualmente efervescente, o dérbi tripeiro no Bessa teve uma edição jogada num silêncio sepulcral, com uma primeira parte a condizer. Excepção feita a um remate de Uribe ao poste (12'), nada mais houve a registar, à conta da falta de lances perigosos e do futebol pouco intenso. No reatamento, contudo, o FC Porto escreveria uma história diferente e termina o jogo com a sensação de ter arrasado o adversário. Corona abriu o activo ao minuto 47, o Boavista ainda respondeu com um lance tão confuso quanto perigoso, mas a partir daí não voltou a ser capaz de incomodar os dragões. O segundo golo seria de Sérgio Oliveira (59') na conversão de um livre frontal, com a bola a sofrer um ligeiro desvio na barreira, e Marega apontaria o terceiro (67'), desmarcando-se pela direita e finalizando rasteiro, cruzado. Por esta altura já Luis Díaz estava em campo, por troca com Uribe (57'), mas mantinha-se a situação verificada no jogo de abertura: ainda nenhum reforço tinha ido a jogo. O minuto 71 trouxe o momento da noite, num belo livre estudado, entre Sérgio Oliveira, Otávio e Corona, que deixou Marega a precisar só de encostar para o 0-4. Só sete minutos mais tarde é que entrariam Zaidu e Taremi. O seu eventual impacto fica diluído no facto de o resultado estar mais que decidido quando os reforços foram a jogo. Ainda houve tempo para Luis Díaz fechar a manita (90'+2'), trabalhando bem na zona fatal, após cruzamento de Manafá. Foi o proverbial jogo de duas partes distintas. Mais lá para a frente, quando as coisas doerem mais, talvez uma entrada morna como a deste jogo tenha consequências menos positivas para o FC Porto.
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