Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

CORTE LIMPO

Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário



Sábado, 28.11.20

Liga NOS, 8.ª jornada - CD Santa Clara 0-1 FC Porto

SCFCP.jpg

Não assisti ao jogo.

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Miran Pavlin às 23:59

Quarta-feira, 25.11.20

Liga dos Campeões, fase de grupos - Olympique Marselha 0-2 FC Porto - Déjà vu

OMFCP.jpg

Perdoem-me os leitores por começar este texto com a mesma ideia utilizada na apreciação ao recente encontro com o Portimonense, mas foi como se este desafio fosse uma continuação do que já se tinha visto em Portugal entre dragões e phoccéens. Um déjà vu, portanto. É certo que o Marselha teve mais afinco na forma como tentou jogar, mas a verdade é que pouco lhe saiu bem, na relação entre passes e movimentações. Mais experimentado nestas andanças - a última ida do OM à fase de grupos da Champions remontava a 2013/14 -, o FC Porto soube gerir o jogo da melhor forma, inaugurando o marcador ao minuto 39, por Zaidu. O nigeriano fez assim o seu primeiro golo pelo FC Porto, no aproveitamento de um ressalto à boca da baliza, após canto de Sérgio Oliveira e primeiro desvio de Grujic. Falando em Grujic, o sérvio parece tratar-se de um jogador de extremos: fino no toque de bola, mas grosso na disputa dos lances. A sua expulsão por acumulação de cartões amarelos (67') não teve consequências de maior porque pouco depois (71'), do lado dos marselheses, Balerdi era também expulso, com a agravante de o seu segundo amarelo surgir numa falta para grande penalidade. Sérgio Oliveira converteria o castigo (72'). A margem de dois golos não sofreu alterações, deixando o FC Porto a precisar de um pontinho apenas para passar à fase seguinte. Não resisto a recordar a época 2015/16, na qual o FC Porto estava exactamente na mesma situação a dois jogos do fim da fase de grupos. Dessa vez, com Dinamo Kiev e Chelsea ainda pela frente, o ponto necessário não chegou a aparecer e os dragões caíram para a Liga Europa. Talvez seja conveniente recordar essa época. Caso o ponto em falta não apareça já na recepção ao Manchester City, terá que aparecer na visita à Grécia, local onde o FC Porto não tem um registo histórico positivo. Haverá novo déjà vu a caminho?

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Miran Pavlin às 23:59

Sábado, 21.11.20

Taça de Portugal, 3.ª eliminatória - GD Fabril 0-2 FC Porto - Curtas memórias

FABFCP.jpg

Só a Taça de Portugal consegue trazer para o presente pedaços do futebol do passado. Nesta ocasião, foi a vez de o Fabril do Barreiro reviver memórias de tempos idos. Enquanto CUF, o emblema da margem sul do Tejo participou consecutivamente na I Divisão entre 1954 e 1976, frequentemente terminando na primeira metade da tabela. Tempos áureos, que não conheceram reedição nesta partida, na qual o FC Porto fez valer o seu estatuto para seguir em frente na prova. Por muito que o Fabril, em campo, não tenha ido declaradamente em busca do sonho, não se pode dizer que o FC Porto tenha encontrado facilidades. Ao ponto de a resistência ter durado até aos descontos da primeira parte, sendo só quebrada com um golaço de Toni Martínez, num remate acrobático após solicitação de Otávio. Dos habituais titulares, Otávio foi dos poucos a ir a jogo, a par com Manafá; Malang Sarr, que recentemente tem jogado de início, também manteve o lugar. De resto, tratou-se da proverbial oportunidade de os restantes mostrarem serviço, ainda que o jogo não tenha sido particularmente exigente. Enquanto Carraça se estreava pelo FC Porto, Felipe Anderson, talvez o elemento mais necessitado de mostrar qualquer coisa, passou muito despercebido, excepção feita a uma assistência para golo. O médio saiu no primeiro pacote de substituições efectuadas por Sérgio Conceição (61'), juntamente com Nakajima e Otávio. Por esta altura o FC Porto já vencia por 0-2, graças ao golo de Taremi (51'), pelo que estava aberto o caminho para dar também minutos àqueles que vão precisar de estar no ponto para as batalhas seguintes. Pouco expansivo, mas digno, o Fabril desfrutou destas horas sob o holofote mediático e não manchou o seu nome, esquecendo por uns momentos a má posição que ocupa no Campeonato de Portugal. Não havendo taça, estes jogos passam sempre demasiado depressa para o clube das divisões não profissionais. Para o clube dito grande também, mas antes porque os seus adeptos rapidamente o apagam da memória.

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Miran Pavlin às 23:59

Domingo, 08.11.20

Liga NOS, 7.ª jornada - FC Porto 3-1 Portimonense SC - A virtude está no meio

FCPPOR.jpg

Talvez o equipamento amarelo envergado pelo Portimonense tenha feito o FC Porto pensar que ainda estava no encontro com o Paços de Ferreira na pretérita jornada. Só isso poderá explicar a má primeira parte realizada pelos dragões. De outra forma, só se for uma aversão patológica ao amarelo. Sem iniciativa e, aparentemente, com esforço mediano, o FC Porto viu mesmo o Portimonense adiantar-se (14'), por intermédio de Beto, que cabeceou certeiro após cruzamento de Moufi. Nem o golo fez com que o FC Porto se apressasse a ligar o motor. Teve que ser Sérgio Conceição a tentar espicaçar a equipa trocando Uribe por Taremi, logo ao minuto 31. O efeito mais notório só se veria após o intervalo, mas antes Mbemba ofereceria aos dragões um balão de oxigénio em forma de golo (45'+3'), num cabeceamento após canto de Sérgio Oliveira. Taremi marcaria logo no arranque da segunda metade (46'), também de cabeça, também assistido por Sérgio Oliveira. O FC Porto partiria aí para um resto de jogo mais conseguido, com algumas outras oportunidades, e um terceiro golo (88') que premiou Sérgio Oliveira. O médio bateu o guardião contrário com um remate rasteiro, a cruzamento de Corona. Foi, portanto, no meio do jogo que o FC Porto encontrou a virtude que o fez apagar o mau início. Foi mais do que a tempo.

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Miran Pavlin às 23:59

Terça-feira, 03.11.20

Liga dos Campeões, fase de grupos - FC Porto 3-0 Olympique Marselha - Tudo a nu

FCPOM.jpg

Nesta era de futebol hermético, não haver público nos palcos onde é mais habitual tê-lo em bom número deixa o jogo despido de quase tudo. Se a isso se juntarem uma equipa que controla as operações desde cedo e outra que não parece ter armas suficientes para se libertar, então é como se ficasse tudo a nu. Sem ruído, sem brilho e até sem glamour, o encontro foi passando sem deixar grandes saudades, excepto, talvez, ao FC Porto, porque o venceu. Os dragões chegaram ao golo cedo (4'), por Marega, que parece trazer a pontaria afinada sempre que há Champions na ementa. Talvez a viagem dos 90 minutos tivesse sido mais agitada se Payet tivesse convertido uma grande penalidade por falta de Sarr sobre Thauvin (10'), mas o tiro do francês saiu por cima. Não marcou Payet, marcaria Sérgio Oliveira (28'), a castigar falta de Amavi sobre Corona. O lance foi revisto, mas mesmo assim não parece ser claro e óbvio. O Marselha, que não vinha mostrando muito, ficava em posição incómoda. Mais incómoda só a do treinador André Villas-Boas, que tinha de convencer as suas tropas a derrubar o clube do coração. Não terá sido a pedido do técnico que o Marselha fez um jogo cinzento escuro, mas a verdade é que se esperava mais de uma equipa que ainda há coisa de semanas tinha ido à capital francesa bater o PSG. O FC Porto elevaria a meio do segundo tempo (69'), numa jogada conduzida por Corona e finalizada por Luis Díaz. O resultado ficava bem seguro para o lado azul-e-branco e, face ao pouco perigo criado pelos marselheses, pouco mais restava senão aguardar o apito final. Despido de público, de emoção e até de história, este jogo não foi o melhor exemplo do que pode ser uma partida da Liga dos Campeões. Talvez só quando o mau tempo passar voltemos a ver Champions como deve ser.

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Miran Pavlin às 23:59



Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Pesquisar no Blog  

calendário

Novembro 2020

D S T Q Q S S
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
2930