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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
O Estádio Cidade de Coimbra fica de longe com o título de recinto onde era mais difícil ganhar. Tanto, que nem a equipa da casa o conseguia. Isso mesmo. A Académica só ganhou um dos 17 jogos caseiros, e já na 25.ª jornada, frente ao Nacional (2-1). Dos visitantes, só Benfica (0-2), FC Porto (0-3), Gil Vicente (1-2) e Guimarães (2-4) venceram.
Foi incrível a forma como o técnico Paulo Sérgio foi resistindo a uma eliminação precoce na Taça de Portugal, aos pés do Santa Maria (CNS), e a uma série de quinze jogos sem vencer entre as jornadas 7 e 21. De lenço branco em lenço branco, o treinador só aí abandonaria, com a equipa em 17.º lugar. O substituto foi José Viterbo, que treinava a equipa sub-23.
Viterbo estava feliz da vida por poder orientar a equipa principal, e terá conseguido passar algum desse entusiasmo aos jogadores, transformando a série negra numa sequência de seis jogos sem perder, que incluiu triunfos no Estoril (1-2) e em Moreira de Cónegos (0-2) e um empate em Braga (0-0), que levaram a Académica ao 13.º posto à jornada 25. A ponta final foi titubeante, já que os dois últimos empates dessa sequência foram ao mesmo tempo os primeiros dois jogos de uma série de nove sem vencer, a encerrar o campeonato.
Os 17 empates, precisamente metade do campeonato, foram o máximo de entre os 18 participantes na I Liga. Terão sido essas igualdades a salvar os estudantes da despromoção, uma vez que quatro vitórias em 34 jogos é, de facto, pouco. A Académica foi outra das equipas a quem faltaram referências dentro das quatro linhas. A lesão do capitão Marinho foi outro revés com que o plantel academista teve que lidar.
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