Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
Após um ano de ausência, o Nacional trouxe consigo golos. Os 34 jogos dos alvinegros neste campeonato renderam 106 golos; só os encontros do Benfica tiveram mais (134). Infelizmente, só 33 desses golos foram dos insulares, o que significou uma época de regresso em que o carrossel andou mais depressa do que o Nacional conseguiu aguentar. Ainda assim, na viragem do campeonato a equipa estava relativamente tranquila, cinco pontos acima da zona proibida, e com uma série de quatro vitórias em seis jogos (jornadas 10 a 15) ainda fresca na memória. A segunda volta, contudo, traria apenas mais nove pontos...
À 21.ª jornada o Nacional reactivou uma estatística perdida no mofo de profundos arquivos, ao tornar-se na primeira equipa desde 1964/65 a sofrer dez golos num só jogo de campeonato. Essa derrota por 10-0 na deslocação à Luz deixou uma marca inicial que o Nacional tratou com uma goleada sobre o Feirense (4-0, hat-trick de Rashidov); as cicatrizes ficaram para mais tarde. Nas doze jornadas que restavam até final, os insulares só por mais uma vez terminariam um jogo sem sofrer e somariam apenas mais cinco pontos. A recta final foi penosa, com o Nacional a sofrer 13 golos nos últimos quatro encontros, que incluíram uma derrota em Chaves (4-1, jornada 31) que deixou a equipa a precisar de recuperar cinco pontos em nove possíveis. Uma tarefa que se revelou impossível. O avançado Róchez (10 golos no campeonato) foi o motor do ataque, mas esteve desacompanhado.
Como se não bastasse aquela goleada, o Nacional foi também vítima do episódio de tomba-gigantes desta edição da Taça de Portugal, ao ser eliminado pelo Lusitano de Vildemoinhos, do Campeonato de Portugal, num jogo louco (4-3 após prolongamento, com 2-2 nos 90 minutos). O Nacional esteve por três vezes na frente do marcador.
TREINADOR
Se não fosse a defesa pública feita pelo seu plantel nos dias seguintes ao jogo da Luz, talvez Costinha, que se sagrou campeão da II Liga com este Nacional em 2017/18, não tivesse resistido até final da temporada.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.