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12 Junho – Nice – Polónia 1-0 Irlanda do Norte
Golo: 1-0 Milik 51’
Nota: 2
Ao sétimo jogo a Polónia conseguiu a sua primeira vitória de sempre em fases finais do Euro, frente a uma Irlanda do Norte que não só se estreava nas finais da prova, como também disputava o seu primeiro jogo numa fase final desde o Mundial de 1986. O estilo combativo das duas equipas resultou em mais um jogo com muita entrega e pouca baliza, que se decidiria nos inícios da segunda parte, através de um golo de Arkadiusz Milik.
12 Junho – Lille – Alemanha 2-0 Ucrânia
Golos: 1-0 Mustafi 49’ / 2-0 Schweinsteiger 90’+2’
Nota: 2,5
A exibição da Alemanha neste jogo pode até suscitar nos observadores o proverbial “nervosismo da estreia”, mas a fase de transição que a equipa vive, e que nem sempre trouxe os melhores resultados durante a fase de apuramento, não permitiu à Mannschaft superiorizar-se mais vincadamente a uma Ucrânia que nunca deixou de lutar mas não foi capaz de infligir danos. Por outro lado, talvez tenha sido a vantagem conseguida cedo, aliada ao controlo sobre o jogo, a fazer com que a Alemanha não se empenhasse mais. A tranquilidade no resultado chegaria apenas no último fôlego, por intermédio de um estranhamente pesado Bastian Schweinsteiger, que entrara em campo minutos antes.
16 Junho – Lyon – Ucrânia 0-2 Irlanda do Norte
Golos: 0-1 McAuley 48’ / 0-2 McGinn 90’+6’
Nota: 3
Nem sempre a posse de bola é tudo. Que o diga a Irlanda do Norte, que venceu pela primeira vez numa fase final do Euro tendo tido apenas 35% da bola. A Ucrânia nunca encontrou forma de subjugar o conjunto britânico, nem de causar sobressaltos junto à baliza contrária. A Irlanda do Norte adiantou-se no início da segunda parte, quando o central Gareth McAuley correspondeu a um livre batido na esquerda com um cabeceamento colocado. Os ucranianos procuraram reagir, mas as ideias ofensivas não eram muitas, e a Irlanda do Norte mataria o jogo no final dos descontos, num contra-ataque que aproveitou da melhor maneira o último esforço ucraniano em busca do empate.
A partida esteve interrompida por uns minutos pouco depois do reinício, devido a uma forte queda de granizo. Foi a segunda vez em duas edições do Euro que a Ucrânia viu um jogo seu parar por via da inclemência do tempo; em 2012 uma trovoada forçou a suspensão momentânea do jogo com a França, vencido pelos bleus também por 0-2.
16 Junho – Saint-Denis – Alemanha 0-0 Polónia
Nota: 3,5
Por muito que um dos intervenientes, no papel, tenha mais argumentos que o outro, um dérbi é sempre um dérbi, sempre difícil de ganhar. Que o diga a Alemanha, que reavivou memórias da derrota na Polónia na fase de qualificação. A nota relativamente alta atribuída ao jogo resulta do facto de não ter sido um jogo em que a Alemanha passou o tempo a massacrar um autocarro sem rodas. Com efeito, as melhores oportunidades de golo ficaram do lado dos biało-czerwoni, que jogaram sem medo na tentativa de pela primeira vez marcar um golo à Alemanha numa fase final de uma grande competição, depois de 1974, 1978, 2006 e 2008. O jogo podia ter caído para qualquer dos lados, mas o nulo – o primeiro deste Euro – manteve-se, e é um mal menor, já que deixou as duas formações praticamente apuradas.
21 Junho – Marselha – Ucrânia 0-1 Polónia
Golo: 0-1 Błaszczykowski 54’
Nota: 3
A Ucrânia ficou a saber que estava eliminada com o resultado do Alemanha-Polónia, pelo que jogou apenas pela honra. A Polónia aproveitou para gerir a equipa, mas como ainda não estava matematicamente apurada, fê-lo sem abusar, não fosseo diabo tecê-las. Os ucranianos, que também utilizaram um onze alternativo, procuraram fazer um golo que lhes permitisse sair do Euro com algo de positivo, mas quem marcou foi a Polónia, num bom trabalho individual de Jakub Błaszczykowski, num lance que justifica por si só a nota atribuída ao jogo. Os polacos seguem em frente em segundo lugar do grupo, mas sem sofrer golos, enquanto a Ucrânia se despede como única formação que não marcou golos no Euro 2016.
21 Junho – Paris – Irlanda do Norte 0-1 Alemanha
Golo: 0-1 Gómez 30’
Nota: 2
A Alemanha foi superior à Irlanda do Norte, mas não conseguiu melhor que uma vitória tangencial, que mesmo assim lhe garantiu o primeiro lugar do grupo, e sem sofrer golos. A Irlanda do Norte procurou não abrir grandes espaços, hipotecando com isso uma presença ofensiva mais pronunciada, mas acabou por fazer história mesmo assim, já que o desfecho dos restantes grupos lhe deu um lugar na fase seguinte.
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