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CORTE LIMPO

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Quinta-feira, 14.07.16

EURO 2016 - Grupo E

13 Junho – Saint-Denis – Irlanda 1-1 Suécia

Golos: 1-0 Hoolahan 48’ / 1-1 Clark (p.b.) 71’

Nota: 4

Por limitada que possa ser, à equipa da Irlanda nunca falta espírito. Talvez querendo apagar a má imagem deixada há quatro anos, os rapazes de verde tomaram conta dos acontecimentos desde o início, realizando uma primeira parte de bom nível, que incluiu uma bola na trave, mas o golo só surgiria no arranque da metade complementar, quando Wes Hoolahan finalmente quebrou a barreira sueca com um remate colocado após trabalho de Séamus Coleman. Era o toque que o conjunto nórdico precisava para acordar. Logo na resposta a Suécia coleccionou pontapés de canto e teve um remate de Emil Forsberg a passar a centímetros do poste. O empate apareceu numa infelicidade do central irlandês Ciaran Clark, que cortou de cabeça para a sua própria baliza na pressão de ter um adversário nas costas. O golpe quebrou o ânimo do conjunto insular, que voltou ao comando do jogo mas não lograria desempatá-lo uma segunda vez.

 

13 Junho – Lyon – Bélgica 0-2 Itália

Golos: 0-1 Giaccherini 32’ / 0-2 Pellè 90’+3’

Nota: 4

Apetece pensar que quem sabe, nunca esquece. Num jogo tido como difícil, pelo lugar invulgarmente alto ocupado pela Bélgica no ranking da FIFA, que de resto chegou a liderar, a squadra azzurra deu uma aula de como defender. A Bélgica colocou diversos problemas à Itália, principalmente na segunda parte, altura em que os diabos vermelhos mais cresceram no jogo, mas os italianos não cedem facilmente quando são obrigados a recuar e manter-se junto à sua baliza por algum tempo. Com a bola, a Itália soube ser venenosa. O central Leonardo Bonucci isolou Emanuele Giaccherini com um passe longo, pelo ar, e o atacante finalizou da melhor forma frente a Thibaut Courtois. Em vantagem, a Itália teve oportunidade de mostrar algumas artimanhas para queimar tempo sem ver cartões e forçou Courtois a duas defesas apertadas, antes de matar o jogo no final dos descontos, quando a Bélgica já só tinha coração e pernas desgastadas. Num contra-ataque rápido, Graziano Pellè finalizou com convicção, garantindo para a sua equipa uma vitória sólida, num bom jogo, mais do ponto de vista táctico que do espectáculo.

 

17 Junho – Toulouse – Itália 1-0 Suécia

Golo: 1-0 Éder 88’

Nota: 3,5

Quando está em forma, a Itália é uma equipa que não entra em pânico quando o adversário empreende vagas sucessivas de ataque e cria perigo com regularidade. Os suecos forçaram então a Itália a muito trabalho defensivo, mas não encontraram forma de quebrar a squadra azzurra. Nem a Itália ela própria cedeu em qualquer momento. Já se aproximava a hora das decisões quando surgiu um aviso dos transalpinos, com Marco Parolo a cabecear à barra. À segunda, seria golo, nascido de um aparentemente inofensivo lançamento lateral. Com a Suécia distraída por um segundo, Giorgio Chiellini lançou Simone Zaza, que de primeira endossou a Éder, que já se desmarcava descaído na esquerda. O oriundo furou pela defensiva nórdica e rematou colocado, decidindo o jogo e dando à Itália a passagem à fase seguinte. Uma vitória à italiana, sem dúvida. Desta vez, Zlatan Ibrahimović não encontrou o mesmo toque de midas que teve em 2004, naquele requintado golpe de calcanhar que fixou o 1-1 final. Itália e Suécia também se tinham defrontado no Euro 2000 (2-1 para a Itália).

 

18 Junho – Bordéus – Bélgica 3-0 Irlanda

Golos: 1-0 Romelu Lukaku 48’ / 2-0 Witsel 61’ / 3-0 Romelu Lukaku 70’

Nota: 3

A receita dos irlandeses no primeiro jogo desta vez não rendeu. A equipa mostrou-se mais apagada, sobretudo no sector atacante. Na primeira parte o guarda-redes Darren Randolph disse presente em todas as investidas dos diabos vermelhos, mas após o descanso bastaram três minutos para que a Bélgica marcasse, ficando aí com o jogo na mão. O segundo foi o melhor dos belgas, com Axel Witsel a finalizar uma bela movimentação ofensiva. Romelu Lukaku bisou, afastando por uns momentos as dúvidas que por vezes recaem sobre si.

 

22 Junho – Lille – Itália 0-1 Irlanda

Golo: 0-1 Brady 85’

Nota: 3

Já apurada, a Itália procedeu a poupanças, pelo que não foi tão sólida como nos dois jogos anteriores. A Irlanda voltou a agarrar-se ao coração para equilibrar os acontecimentos, fazendo com que o jogo entrasse num impasse daqueles que se resolvem com um golo apenas. Face à pouca acutilância dos transalpinos, o deslize aconteceu na baliza italiana, quando um passe aéreo em profundidade apanhou Robbie Brady em desmarcação por um espaço no centro da defensiva azzurra. Brady tocou de cabeça à saída de Salvatore Sirigu, espoletando vigorosos festejos na armada verde. A vitória ofereceu à Irlanda o terceiro lugar do grupo e a passagem à fase seguinte.

 

22 Junho – Nice – Suécia 0-1 Bélgica

Golo: 0-1 Nainggolan 84’

Nota: 2,5

Com ambas as equipas a precisar do resultado, talvez o jogo não tenha trazido a emoção esperada. A Suécia batalhou com o que tinha, mas parecia sempre faltar-lhe qualquer coisa para se impor no jogo. Sem conseguirem marcar, os suecos acabaram por sofrer, tarde no jogo, o golo que os atirou para fora do Euro.

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Miran Pavlin às 13:00




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