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CORTE LIMPO

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Sexta-feira, 15.07.16

EURO 2016 - Quartos-de-final

30 Junho – Marselha – Polónia 1-1 Portugal (a.p.), 3-5 g.p.

Golos: 1-0 Robert Lewandowski 2’ / 1-1 Renato Sanches 33’

Nota: 2,5

Cedo se confirmou que o plano utilizado por Portugal frente à Croácia não podia ser repetido. Dispensando fases de estudo, logo ao minuto 2 a Polónia adiantou-se no marcador, aproveitando algum desnorte da defesa portuguesa, que permitiu que a bola andasse de flanco para flanco antes da finalização certeira de Robert Lewandowski. A vantagem era preciosa para a Polónia, mas fugiu com o golo de Renato Sanches pouco depois da meia hora. A partir daí assistiu-se a um tradicional jogo do gato e do rato em que as defesas não vacilaram na hora de anular os avanços que ambas as equipas foram procurando. Sem que nenhum dos conjuntos quisesse balancear-se demasiado no ataque, e sem que Cristiano Ronaldo fizesse a diferença – Lewandowski, a estrela maior dos polacos, já tinha marcado –, o jogo arrastou-se até às grandes penalidades. Portugal, que bateu primeiro, converteu quatro tentativas; foi aí que Jakub Błaszczykowki permitiu a defesa a Rui Patrício. O quinto penálti, de Quaresma, selou a passagem portuguesa às meias-finais.

 

1 Julho – Lille – País de Gales 3-1 Bélgica

Golos: 0-1 Nainggolan 13’ / 1-1 Ashley Williams 31’ / 2-1 Robson-Kanu 55’ / 3-1 Vokes 86’

Nota: 4

O aviso estava lá desde a fase de qualificação: o País de Gales empatou em Bruxelas (0-0) e venceu em Cardiff (1-0), pelo que o jogo era de tripla. Apostada em corrigir esses resultados, a Bélgica entrou forte no jogo, chegando à vantagem com um golaço de Radja Nainggolan, num remate de fora da área. Mais uma vez fazendo uso de um excepcional jogo colectivo, os galeses equilibraram a contenda, empatando antes do intervalo num cabeceamento do central Ashley Williams após pontapé de canto. Os diabos vermelhos não foram capazes de reassumir o controlo do jogo e ficaram atrás no marcador pouco depois do reinício, quando Hal Robson-Kanu marcou um dos melhores golos do torneio, ao rodopiar sobre si tirando ao mesmo tempo três defensores belgas do caminho; depois foi só colocar para o 2-1. O golo decisivo apareceu na recta final, em contra-ataque, quando a Bélgica já jogava com o coração e apenas com três defesas.

 

2 Julho – Bordéus – Alemanha 1-1 Itália (a.p.), 6-5 g.p.

Golos: 1-0 Özil 65’ / 1-1 Bonucci (g.p.) 78’

Nota: 3,5

Poucos jogos têm tanta história associada como um Alemanha-Itália. Além dos inúmeros encontros em grandes competições, que incluem uma final do Mundial em 1982, existia ainda a particularidade de a Alemanha nunca ter batido a Itália em fases finais, nem mesmo como anfitriã, como sucedeu na meia-final do Mundial 2006. Era então mais um jogo para ser levado muito a sério, pelo que mais uma vez ninguém quis arriscar. Perigo só a espaços, pelo que os golos só apareceriam na segunda parte. Pouco depois de a Itália salvar um lance em cima da linha, um passe magistral de Mario Gómez encontrou Jonas Hector no flanco esquerdo, com o lateral a assistir Mesut Özil. De seguida, Gómez quase marcou de calcanhar, correspondendo Gianluigi Buffon com uma enorme defesa. O golo italiano apareceu de grande penalidade, a punir mão na bola de Jérôme Boateng. Com tudo na estaca zero as emoções só voltaram num desempate por grandes penalidades impróprio para cardíacos, já que o vencedor só foi encontrado à nona conversão. Entre defesas, remates ao lado, por cima, e até ao poste, à entrada para a morte súbita verificava-se um 2-2. Os nervos dos jogadores foram de aço até essa nona ronda, altura em que Matteo Darmian viu Manuel Neuer defender. Hector converteu o penálti decisivo, terminando a maldição alemã. Noutra nota histórica, a Alemanha – incluindo os anos como RFA – apenas perdeu um desempate por grandes penalidades, na final do Euro 1976.

 

3 Julho – Saint-Denis – França 5-2 Islândia

Golos: 1-0 Giroud 12’ / 2-0 Pogba 20’ / 3-0 Payet 43’ / 4-0 Griezmann 45’ / 4-1 Sigthórsson 56’ / 5-1 Giroud 59’ / 5-2 Birkir Bjarnason 84’

Nota: 4

O conto de fadas islandês terminou de forma abrupta aos pés da equipa anfitriã, que pela primeira vez no torneio puxou dos galões e saiu para o intervalo a vencer por 4-0. Numa fase da competição em que já tudo é possível, os bleus fizeram jus ao facto de jogarem no seu estádio nacional e colocaram-se a salvo de qualquer surpresa, ao mesmo tempo que passaram uma declaração de intenções às restantes equipas ainda em prova. A segunda parte serviu para a Islândia defender a sua honra. A França reduziu a intensidade do seu jogo e a Islândia não se fez rogada, apontando dois golos que não só atenuaram o volume do resultado, como também sublinham o quão histórica foi a sua participação no Euro 2016.

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por Miran Pavlin às 13:00


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