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Este jogo parecia estar condenado a ser uma nota de rodapé da jornada 18, uma vez que estava previsto que decorresse à mesma hora do Benfica-Sporting. Só que o vento decidiu fazer das suas na capital, e as complicações daí resultantes obrigaram ao adiamento do dérbi.
Atenções centradas, então, no Dragão, para mais uma partida que o FC Porto venceria sem grande brilho. O resultado pode indiciar um jogo tranquilo, mas o adjectivo apenas se aplica ao desenrolar do jogo em si, já que o resultado se manteve em 1-0 ao longo de toda a segunda parte, com os restantes golos a surgirem na recta final do encontro.
O FC Porto entrou descolorido mais uma vez, num fim de tarde de chuva e com bancadas praticamente vazias. Helton foi o primeiro a ser forçado a trabalho extra ao desviar para canto dois remates perigosos por parte do Paços, e seria já a caminho do intervalo que uma grande penalidade convertida por Quaresma desencravou o resultado.
A segunda metade seria um bocejo, com um FC Porto conformado com a vantagem mínima e a praticar um futebol vazio de conteúdo, e um Paços de Ferreira incapaz de romper novamente até à baliza de Helton.
Nota ainda para o regresso de Abdoulaye ao onze titular, imediatamente após ter sido resgatado ao Vitória de Guimarães.
O adiamento do jogo entre grandes – entretanto remarcado para a noite de terça-feira – permite ao FC Porto fazer pressão através dos pontos. E tal como escrevi na análise ao Marítimo-Porto, aqui está a falta que os pontos desse jogo dos Barreiros faria agora. Caso tivesse ganho essa partida, neste momento o FC Porto seria líder. Provisório. Mas líder.
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