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CORTE LIMPO

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Domingo, 09.03.14

FC Porto 4-1 FC Arouca - Bonança depois da tempestade

sapodesporto

Na semana em que o FC Porto reagiu à pressão dos adeptos e a mais uma série negativa de resultados mostrando a porta de saída a Paulo Fonseca, uma vitória por números tranquilos sobre o aflito Arouca acabou por ser a melhor forma de retirar do lume a tal chaleira.

De regresso aos bancos da divisão maior, oito anos depois de ter conduzido o Penafiel naquela célebre época dos 15 pontos em 34 jogos, Luís Castro não complicou e escalou um onze pragmático, utilizando o melhor meio campo que o FC Porto tem, com Fernando a trinco, Defour e Carlos Eduardo à sua frente.

A manobra da equipa foi fluida como não se via praticamente desde o início da época, e Quintero foi aposta durante a segunda parte, deixando antever que Luís Castro, além de voltar a dispor os jogadores no 4x3x3 tradicional do FC Porto, quer implementar outras ideias.

O resultado, no entanto, não reflecte o que se passou em campo, pois o jogo não foi assim tão tranquilo, nem fluido, após o golo do Arouca. Depois de Quaresma e Carlos Eduardo terem marcado, à passagem da meia hora Rui Sampaio apontou o golo visitante – e vão dez sofridos em seis jogos –, que mais uma vez teve o condão de abalar os portistas, ao ponto de Quaresma falhar a segunda grande penalidade de que dispôs, aos 36 minutos.

O FC Porto deixou o Arouca tanto tempo em banho-maria que este, como muitas vezes acontece em jogos deste género, começou a ficar mais atrevido, como que a acreditar que estando o resultado na margem mínima, podia repetir a gracinha que conseguira na Luz (2-2) – e que esteve pertíssimo de acontecer aos 71 minutos, num lance em que mesmo aos trambolhões quase gelou o Dragão. O golo da tranquilidade só chegaria a sete minutos do final, num míssil de Quaresma, antes de Jackson regressar aos golos, destacando-se de Montero na lista dos marcadores.

O desfecho favorável do encontro, aliado ao empate do Sporting em Setúbal, funciona como uma bonança para Luís Castro, que assim pode preparar tranquilamente o próximo ciclo forte da época do dragão. Para a semana há clássico em Alvalade, encravado entre os jogos com o Nápoles.

Anteriormente escrevi que um ciclo assim era capaz de definir a época para o FC Porto. Agora que faltam cerca de dois meses para a linha de meta de 2013/14 já não há muito a definir – pontos precisam-se, ponto. E crença de que as restantes competições possam trazer alguma redenção.

Têm a palavra os jogadores e o técnico.

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por Miran Pavlin às 23:21


1 comentário

De apostas futebol betclic a 13.03.2014 às 21:51

15 pontos em 34 jogos? Isso não abona muita a favor de Luís Castro... Mas duas vitórias depois, já começa a cair na graça dos adeptos e é isso que interessa. Este fim de semana há novo teste, veremos como se sai a equipa do FCP ;)

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