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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
As últimas duas temporadas foram, de longe, as melhores de sempre do Estoril. Treinado por Marco Silva, o clube conseguiu um quinto e um quarto lugares, com as correspondentes qualificações para a Liga Europa. Com a saída do técnico para o Sporting, a sucessão ficou a cargo de José Couceiro, e não tardou muito para que as coisas se complicassem em termos classificativos.
Ao cabo de oito jornadas e uma só vitória, o Estoril era 16.º classificado. Uma prestação interessante na Liga Europa talvez atenuasse a pressão sobre Couceiro. O Panathinaikos foi vergado na Amoreira (2-0) e em Eindhoven só uma grande penalidade deu o triunfo ao PSV (1-0). O Dinamo de Moscovo venceu todos os jogos do grupo e o Estoril terminaria com dois empates, perante PSV (3-3 em casa, em jogo marcado pelo mau tempo) e Panathinaikos (1-1 fora).
Quando a fase de grupos da Liga Europa terminou, em meados de Dezembro, o Estoril estava a meio de uma série de dez jogos em que só perdeu um, em Alvalade. Os canarinhos eram oitavos após a primeira jornada da segunda volta e pareciam revigorados, mas desmoronaram-se, perdendo cinco partidas consecutivas entre as jornadas 19 e 23, caindo para o 12.º lugar. Essa quinta derrota foi um 6-0 na Luz que precipitou a saída de José Couceiro. Mantém-se a sina do técnico, que só consegue ser feliz em Setúbal.
A temporada concluiu-se sob a batuta de uma liderança bicéfala Fabiano Soares/Hugo Leal, que pouco mais puderam fazer que minorar os estragos de um ano de sobressaltos, conseguindo três vitórias e seis empates nos últimos onze encontros, um deles com o Sporting. Por essa altura o Estoril já estava fora das duas taças nacionais.
É o Estoril a descer à terra. A Traffic, detentora da SAD do clube está interessada em vender. Sinal de que os canarinhos vão cair ainda mais?
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