Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
O golo inaugural chegou tarde, mas ainda a tempo de permitir ao FC Porto avançar para um marcador final convincente, que até faz parecer que o Moreirense não ofereceu resistência. A verdade é que os minhotos de facto resistiram, e durante largos minutos.
Contrariamente ao verificado no jogo de abertura com o Marítimo, o Moreirense não veio ao Dragão para ficar retraído, antes encurtando em bloco os espaços ao FC Porto e pressionando o portador da bola, até mesmo na zona defensiva azul-e-branca. Um pouco por mérito dos visitantes, e outro tanto por consentimento da equipa do FC Porto, que não procurou declaradamente uma saída para os problemas que o Moreirense ia colocando.
Tendo chegado ao descanso empatado o Moreirense mudou de agulha e reapareceu mais recuado, na esperança de conseguir anular o FC Porto por mais 45 minutos, ainda que não tenha usado um autocarro na verdadeira acepção do termo – uma Ford Transit, talvez. A estratégia moreirense era bem definida, e até poderia ter dado resultado, mas não deu porque não incluía baliza – Fabiano não teve que fazer uma única defesa digna desse nome – e porque a tónica da segunda parte foi diferente.
Com outro ânimo, o FC Porto não mordeu apenas o isco do retraimento adversário; foi mais proactivo, usou melhor a bola, e causou perigo logo nas primeiras trocas.
Mas o Moreirense não quebrava e a finalização do FC Porto não estava bem afinada. Entre por favor Julen Lopetegui. O treinador trocou o nem sempre efectivo Casemiro por Ruben Neves, e a nova aragem do meio-campo portista demorou quatro minutos a fazer-se sentir.
Com a bola no flanco direito, Quaresma aguentou o tempo suficiente para Brahimi a “vir buscar”, já dentro da área. O argelino rodou, partiu sobre o defesa, e cruzou atrasado. Havia muitas pernas no caminho, um atacante portista não conseguiu desviar, mas Óliver estava no local certo, e na posse da chave para abrir o cadeado. Desvio e era o 1-0, aos 70 minutos.
O Moreirense abriu-se um pouco mais, Lopetegui voltou à forma inicial fazendo entrar Herrera para o miolo, e o jogo não terminaria sem que Jackson Martínez recordasse a todos o quão mortífero é, fazendo o seu primeiro bis da época. Entre os golos do seu compatriota, Quintero ainda desperdiçou uma grande penalidade, defendida por Marafona.
Com nove pontos em nove possíveis o FC Porto mantém-se no grupo da frente. É uma óptima base para atacar os jogos de maior cartaz que se seguem.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.