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Sérgio Conceição avisou na antevisão que seria necessário defender bem e a equipa correspondeu à deixa entrando no jogo com bola, mas de espírito pouco expansivo. Apesar de um ou outro susto de Felipe nos primeiros minutos, no global a equipa parecia estar segura daquilo que precisava fazer para levar um bom resultado para a segunda mão. No entanto, em certos momentos durante o primeiro tempo ficou a ideia de que talvez o FC Porto pudesse ter feito um pouco mais, pois a Roma ia permitindo que os dragões chegassem ao último terço sem grandes problemas. Talvez a estratégia fosse cansar o adversário e prolongar ao máximo o 0-0, mas a este nível é preciso que corra tudo muito bem para que surta efeito. Os giallorossi visaram a baliza algumas vezes, mas Casillas esteve firme, negando de forma vistosa as tentativas de Dzeko (38'), Cristante (50') e Lorenzo Pellegrini (67'). Até que o coelho saiu mesmo da cartola, quando Dzeko trabalhou na área e colocou em Zaniolo, que atirou a contar (70'). Pouco depois (76') os mesmos homens repetiram a dose, desta vez com Zaniolo a aproveitar o ressalto de um remate ao poste. De súbito, o FC Porto via a eliminatória quase por um fio, ainda para mais quando tinha acabado de perder Brahimi por lesão (68'). O argelino foi rendido por Adrián López - talvez o jogador mais intrigante do FC Porto do século XXI - que não tardou em tornar-se no herói improvável dos dragões (79'), ao aparecer no sítio certo para tirar o melhor partido de um chutão sem grande nexo de Soares. Herrera ficou perto do golo num belo remate em arco (83') e o lateral Kolarov passou os últimos minutos mais subido na tentativa de desequilibrar, mas o substrato do jogo ficaria mesmo concentrado naqueles cerca de dez minutos. Quando estava quase fora, o importante golo fora trouxe o FC Porto de volta para bem dentro da eliminatória. Se na segunda mão o equilíbrio de forças for idêntico, a derrota vai doer a quem perder.
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