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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
Alguns jogos terminam com resultados que só são surpresa para quem não assistiu. Neste, é ao contrário; surpreendido, só quem viu a Juventus não encontrar forma de escapar à teia que o FC Porto lhe montou. Marcar cedo, neste caso, ajudou. Mal se tinha completado o primeiro minuto e já Taremi festejava, aproveitando um atraso de Bentancur a Szczesny. O avançado do FC Porto fez tão bem a pressão, que o guarda-redes não teve tempo para se livrar da bola. Nesse lance, a Juventus tentava jogar em largura, incluindo com o guarda-redes, para isso trazendo a bola para demasiado perto da sua baliza. Não correu bem, assim como outros momentos do jogo não correram bem aos campeões italianos. Desde a lesão de Chiellini (35'), que cedeu o lugar a Demiral, até ao segundo golo do FC Porto (46'), tão rápido após o pontapé de saída quanto no primeiro tempo. Uribe, Corona e Manafá construíram a jogada pela direita, antes de Marega assinar o golo, colocando a bola rasteira, ao poste mais próximo. Sérgio Oliveira tentou um remate em óptima posição (52'), mas a bola não subiu o suficiente e Szczesny agarrou. A Juventus continuava sem mostrar mais que um ou outro remate de longe, sem perigo para Marchesín. Tal era resultado directo da acção de um FC Porto que obrigou a vecchia signora a jogar mal, numa exibição que ia sendo um mimo para os entusiastas do pressing. A Juventus não tinha espaço para jogar, a bola chegava poucas vezes em condições ao ataque e, com isso, os seus jogadores mais influentes pouco podiam fazer. Confiante, e com um resultado interessante na mão, o FC Porto ia realizando um jogo que fazia os seus adeptos esquecerem o quotidiano do campeonato. Tanto, que Sérgio Conceição poucas mexidas fez no onze inical, trocando numa primeira fase apenas Otávio por Luis Díaz (57') e Marega por Grujic (66'). Ainda assim, a Juventus marcaria mesmo um golo que, em teoria, lhe reduz em um terço a carga de trabalhos para a segunda mão. Esquecido ao segundo poste, na direita, Chiesa finalizou bem uma assistência de Rabiot. Face ao que foi o jogo, não é heresia escrever que a Juventus fez pouco para merecer o golo que leva. Já o FC Porto ganha bem, mas vai para Turim com esse enorme inconveniente no resultado final. Sonhar, como sempre, é que não custa.
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