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CORTE LIMPO

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Quinta-feira, 10.04.14

Liga Europa - Sevilha FC 4-1 FC Porto - A ponte ruiu

sapodesporto

O FC Porto estava então no meio da ponte depois da primeira mão. Mas não teve hipóteses de se mexer fosse para que lado fosse, porque a ponte ruiu. Após trinta minutos de impotência, os dragões – ou a sua sombra – viam-se a perder por 3-0 e eram levados pela enxurrada para fora das provas europeias.

Desenganem-se aqueles que possam pensar que a reacção demonstrada no início da segunda parte não merecesse tamanho castigo. A realidade é que isso apenas aconteceu porque o Sevilha baixou a intensidade do seu jogo. Mesmo assim, face ao peso dessa entrada em falso na partida, o FC Porto não conseguiu usar a bola com assertividade e raramente incomodou Beto.

Nem a expulsão de Coke por acumulação de cartões alterou o desenrolar do jogo. Seria mesmo o Sevilha a chegar ao quarto golo, quando o FC Porto já praticamente não tinha táctica.

A entrada de Kelvin no jogo é reflexo da falta de soluções credíveis que consigam colmatar as baixas que se vão verificando ao longo da época, e que ficam muito mais a nu quando se olha para um meio-campo desequilibrado e sem critério na ausência de Fernando. Mas principalmente desequilibrado.

Disso se ressentiu o ataque, onde se contam pelos dedos as vezes em que Ghilas recebeu a bola. Também Quaresma contribuiu para a seca do ataque, ao preferir jogar sozinho nas poucas vezes em que poderia ter soltado a bola para uma jogada colectiva.

A discutível grande penalidade assinalada – e convertida – logo aos três minutos foi um dos dois aspectos que contribuíram decisivamente para o descalabro do FC Porto, uma vez que deitou por terra qualquer estratégia que Luís Castro tivesse delineado, antes mesmo que ela pudesse ser posta em prática.

O outro aspecto, e não o usando para desculpar o que quer que seja, foi o rigor excessivo que o árbitro Gianluca Rocchi teve para com as disputas de bola dos jogadores portistas, através de cartões amarelos e avisos verbais, quando era bastante mais permissivo com iguais lances dos sevilhanos. Roçou o caseirismo em certos momentos, e ainda teve tempo para expulsar Luís Castro por motivos que a transmissão televisiva não esclareceu.

2013/14 tem sido para esquecer, e é por isso incrível que o FC Porto tenha chegado a Abril ainda inserido nas competições europeias. Mas o facto é que chegou. A despedida foi assinalada com um golaço de Quaresma, mas nem por isso foi menos dura.

Que o golo sirva, ao menos, de mote para que não se perca o foco competitivo sobre o que resta de temporada.

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por Miran Pavlin às 23:54




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