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CORTE LIMPO

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Domingo, 07.01.18

Liga NOS, 17.ª jornada - FC Porto 4-2 Vitória SC - Mesma moeda

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Decorrido menos de um mês sobre o encontro da Taça de Portugal, o Vitória regressou ao Dragão para o compromisso relativo à I Liga e viu o FC Porto cobrar a visita na mesma moeda com que o fizera nesse jogo. Ainda assim, as primeiras despesas ficaram a cargo do Guimarães, que não só se tornou na primeira equipa a colocar os dragões em desvantagem neste campeonato, como também terá sido a primeira a exibir-se melhor que o FC Porto em casa deste. Utilizando um onze mais próximo daquele que habitualmente sobe ao relvado, além de emperrarem a mecânica adversária, os conquistadores fizeram mesmo o FC Porto provar do próprio veneno, ao marcar na primeira vez em que se aproximaram de José Sá (21'). Na resposta a um lance de perigo dos da casa, o Vitória avançou pelo flanco direito, de onde Víctor García cruzou muito largo para Raphinha aparecer nas costas de Ricardo e desviar para golo. O FC Porto tentou reagir mas ia esbarrando ora na boa colocação dos adversários, ora num ou noutro ressalto que caía para o lado vimaranense, ora na sua própria desarticulação. No fundo, os azuis-e-brancos iam sofrendo com algo que esta época não tem acontecido muitas vezes, e que se percebe assim que a bola começa a rolar: embora a equipa parecesse capaz, não conseguia jogar com princípio, meio e fim. E o Guimarães ia aproveitando, por muito que não tivesse outros lances de perigo além do golo. Uma sucessão de três cantos - os únicos que teve em todo o jogo - foram o mais que o Vitória levou para contar ao intervalo. O FC Porto ficou-se por uma jogada na esquerda da área (44') em que Brahimi se desvaneceu e reapareceu, mas não esteve ninguém no meio para desviar o seu cruzamento rasteiro.
O descanso refrescou de tal forma as ideias do FC Porto, que foi como se de repente se assistisse a um jogo de outra data, ou mesmo de outra época. Mais intensos, os dragões atingiram o jogo de corpo inteiro ao minuto 57, altura em que uma recuperação de Danilo Pereira terminou com um remate firme de Aboubakar a cruzamento de Corona. O momento da noite surgiu cinco minutos mais tarde, com Brahimi a fazer magia numa arrancada área adentro que incluiu uma boa finta sobre Jubal, antes de finalizar picado sobre o guardião Douglas. O FC Porto agarrava aqui o jogo com as duas mãos - ou com os dois pés, já que é futebol - e abria espaço para Sérgio Conceição arriscar mexer, tirando Corona para entrar Hernâni (64'). Pedro Martins lançou Sturgeon no lugar de Francisco Ramos em busca de presença ofensiva (67'), mas a fasquia colocada pelo FC Porto revelar-se-ia inatingível. O resultado ficou fora de questão com o bis de Marega (79' e 83'), obtido através de um cabeceamento e de um desvio no coração da área. Uma parte do público terá gostado tanto que até entoou alguns olés, que Heldon tratou de calar ao fim de alguns segundos (87'), ao tirar dois adversários do caminho e rematar rasteiro para o ângulo inferior. José Sá ainda tocou na bola, e esta entrou lentamente após bater no poste.
Júnior Tallo (90'+4') ainda esteve perto de um terceiro golo que daria uma cosmética exagerada para aquilo que o Vitória fez. Mesmo os dois tentos vimaranenses encontram melhor justificação na primeira parte, pois na segunda o FC Porto fez valer a sua superioridade teórica. Os dragões dobram assim o meio do campeonato na liderança, dois pontos à frente do segundo classificado.

Autoria e outros dados (tags, etc)

por Miran Pavlin às 23:59




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