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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
Tiram-se tantas ilações sobre os desfechos dos jogos do FC Porto em casa do Marítimo, que é fácil esquecer que os azuis-e-brancos não ganham em Alvalade desde 2008/09. Nesta visita, pode dizer-se que o FC Porto esteve tão perto de ganhar quanto o Sporting... e tão longe ao mesmo tempo. Tão longe quanto as equipas estiveram do golo durante toda a primeira parte. Tratou-se mesmo de um pacto de não agressão. O reatamento trouxe duas equipas um pouco mais abertas, e com isso apareceram algumas oportunidades. Numa das mais claras (56'), o FC Porto avançou pela direita, Corona cruzou e a bola ficou à mercê de qualquer um na zona fatal. No auge do pânico, Soares, o mais bem colocado para o golo, não acertou bem na bola e permitiu a Renan Ribeiro segurar, beneficiando também da falta que foi assinalada por Soares ter acertado também na mão do guarda-redes leonino. Pouco depois (60') Marega rematou com peso e medida para o ângulo superior, mas a bola saiu ligeiramente por cima; terá sido o melhor remate à baliza em todo o encontro. Bruno Fernandes tentou ele próprio surpreender Casillas com um forte remate cruzado, mas o espanhol não cedeu (62'). Felipe também visou a baliza na sequência de um livre de Alex Telles, mas o seu cabeceamento perdeu-se pela linha de fundo (65'). Foi o melhor período do jogo, que logo voltou a perder interesse, arrastando-se, desprovido de golos, até ao seu epílogo. Quando se trata de clássicos a contar para o campeonato, é relativamente frequente as equipas não quererem arriscar, preferindo deixar as decisões para outras batalhas. Foi o caso. E assim se mantêm longos os dias sem que o FC Porto festeje um triunfo em casa do Sporting.
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