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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
A jornada de futebol parou durante o intervalo, quando uma parte da bancada norte do António Coimbra da Mota cedeu, causando um enorme susto. Num ápice, os adeptos que a preenchiam passaram a estar espalhados entre o relvado, as outras bancadas e a zona circundante do estádio, por onde tentavam voltar a entrar. Alguns ainda voltaram à dita bancada, mas assim que a Protecção Civil conferiu o interior da estrutura o veredicto foi rápido: havia perigo para os espectadores, pelo que o jogo estava suspenso. Felizmente ninguém se aleijou. Para os milhões que estavam nesse momento no proverbial conforto do sofá ou na mesa do café, foi como se tivesse falhado a água no duche em pleno ensaboamento. Em campo o Estoril estava em vantagem (16'), fruto de um livre lateral que Eduardo transformou num belo golo. Só o próprio saberá se queria apenas cruzar. Para o FC Porto é como se alguém o tivesse acordado de um pequeno pesadelo, já que se ia assistindo à exibição menos consistente da temporada até agora por parte dos dragões. Ainda assim, registaram-se duas oportunidades claras em resposta ao golo sofrido. Numa jogada envolvente Aboubakar apareceu na pequena área com o golo à espera de ser feito, mas o guarda-redes Renan Ribeiro estava no caminho (24'); em cima do intervalo Marega e Reyes estorvaram-se mutuamente para cabecear um canto de Alex Telles e a bola saiu à barra. Antes (44'), o estorilista Kyriakou falhou por pouco num remate de ressaca. Até que se jogue, ou não, o tempo que falta, as palavras "e menos um jogo" andarão de mãos dadas com dragões e canarinhos quando se olhar para a classificação.
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