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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
A visita à Amoreira é continuamente um teste de fogo para o FC Porto. Mesmo frente a um Estoril mal classificado e preso numa série de seis derrotas, só a ferros os dragões prevaleceram, ao cabo de um jogo feio, pejado de faltas, praticamente todas a meio campo. Tal era reflexo de uns canarinhos com mais luta que arte, mas com isso nenhuma das equipas conseguia a fluidez de jogo necessária para visar as redes contrárias. Uma estatística exibida na transmissão televisiva algures nos primeiros minutos da segunda parte dizia tudo: ainda não havia remates à baliza.
A sensação de que um nulo seria o resultado final foi uma constante ao longo do jogo. Nuno Espírito Santo tê-lo-á sentido bem mais cedo que o comum mortal, trocando Diogo Jota por Brahimi logo aos 36 minutos. Bem marcado, o argelino não conseguiu encontrar espaços, pelo que a sua entrada acabou por não mexer com o jogo. No segundo tempo apareceram alguns tímidos lances que terminaram em remate à baliza, mas na prática o jogo não tinha mudado em relação à primeira parte. Enquanto o árbitro Manuel Oliveira distribuía cartões amarelos – só o Estoril viu sete – Nuno faria entrar Corona e Rui Pedro para os lugares dos apagados Herrera e Óliver (66’) e só aí o FC Porto começou a criar perigo. Rui Pedro chegou mesmo a introduzir a bola na baliza, mas já havia fora-de-jogo (70’). Continuava a sentir-se que só algo de fortuito faria mexer o marcador. Um ressalto, um frango, uma fífia… ou uma grande penalidade. Assim foi. Num lance que decerto dividirá opiniões (82’), André Silva é derrubado pelo guarda-redes Moreira, convertendo de seguida o castigo. Pouco depois (90’+1’) Corona assinava o golo decisivo num remate cruzado na direita do ataque. O Estoril não se rendeu e mesmo tendo ficado com menos um homem por acumulação de cartões de Diakhité (89’), ainda chegou ao golo, num belo remate colocado de Dankler (90’+3’), após confusão na área.
É quase inacreditável como se registaram três golos. Esta foi apenas a quarta vitória do FC Porto fora de casa neste campeonato; paradoxalmente, não sofria golos como visitante desde a jornada 3.
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