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CORTE LIMPO

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Domingo, 11.02.18

Liga NOS, 22.ª jornada - GD Chaves 0-4 FC Porto - Créditos

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A ginástica continua. Na véspera de jogo europeu, entre baixas e opções técnicas Sérgio Conceição voltou a puxar pela cabeça para escalar o onze inicial, introduzindo ainda uma nuance, ao colocar a equipa no esquema predilecto do futebol do século XXI até agora: o 4x2x3x1. Aboubakar nem sequer integrou a lista de convocados para este jogo, naquilo que foi uma óptima oportunidade para Soares continuar a recuperar créditos depois do episódio de insatisfação ao ser substituído na meia-final da Taça da Liga. A prova palpável dessa recuperação surgiu ao fim de 14 minutos, altura em que o ponta-de-lança brasileiro abria as hostilidades, ao concluir com um remate cruzado uma recuperação de bola de Otávio a meio-campo. Sérgio Oliveira foi o responsável pela assistência. Na reacção ao golo sofrido, o Chaves esteve perto de marcar por duas vezes, mas esbarrou num corte atento de Maxi Pereira a Pedro Tiba (16') e numa defesa formidável de José Sá a um míssil de Matheus Pereira (22'). Não havia, portanto, desequilíbrio em campo; só no resultado, pois o minuto 28 trouxe o segundo golo azul-e-branco, novamente por Soares, agora num belíssimo remate de primeira junto à marca de grande penalidade, à meia volta, sem deixar a bola cair, após cruzamento de Maxi Pereira.
O teoricamente difícil tornava-se aqui um pouco mais fácil, mas ainda faltavam jogar muitos minutos. Sendo o Chaves uma das equipas mais elogiadas pela crítica, esperava-se que colocasse dificuldades acrescidas ao FC Porto. E a verdade é que os flavienses jogavam com atitude, mas continuavam a não encontrar uma chave - não resisti à piada fácil - que abrisse a defesa dos dragões. Com efeito, os homens mais adiantados do Chaves recorrentemente avançavam decididos até ao último terço do relvado, onde ficavam sem ideias. Não havendo até ao intervalo um golo transmontano que reavivasse a discussão, a partida ficava com poucos caminhos que pudesse percorrer. Dependia muito de quem tivesse a iniciativa de jogo, ou então de quanta iniciativa a equipa em vantagem permitisse ao adversário. O FC Porto não cederia, e chegou ao terceiro golo por intermédio de Marega (57'), que rematou cruzado na sequência de uma boa solicitação de Otávio, de calcanhar. Os ferros foram impedindo o avolumar do marcador em lances de Soares (59') e Waris (65'), mas nada pôde deter o forte remate de Sérgio Oliveira, que fixou o marcador final já na compensação (90'+1')
Talvez o Chaves não merecesse uma derrota tão robusta, mas o FC Porto não deixou os seus créditos por mãos alheias, retomando assim as lides continentais de cabeça limpa, e na esperança de que também a sua conta bancária seja creditada em função de um bom resultado.

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por Miran Pavlin às 19:30




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