Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
Contando apenas quatro vitórias nos últimos dez jogos, o FC Porto chegava a este encontro extremamente necessitado de um triunfo. Seguro, de preferência. Esse triunfo começou a desenhar-se cedo, mercê de um golo de Uribe (7'), que disparou forte, em zona frontal, para resolver um lance repleto de ressaltos, mas demorou para que o FC Porto pudesse respirar um pouco melhor. É que do outro lado estava um Gil Vicente que, embora praticamente não criasse perigo, estudou bem a master class defensiva ministrada pelo Braga no encontro anterior do FC Porto. Não era fácil descobrir por onde entrar na área gilista. Marega teve uma abertura, solicitado por um passe visionário de Nanu, mas não conseguiu superar o guarda-redes Denis (22'). Sérgio Oliveira tentou de longe, mas muito por cima (28'), e Otávio rematou bem, mas frouxo, permitindo nova defesa a Denis (45'). As intenções eram boas, mas ia faltando eficácia. Ao intervalo, Sérgio Conceição era forçado a trocar Pepe e Corona. Enquanto o central acusava o esforço de uma época sem paragens, o mexicano tinha que sair devido a um choque de cabeças com o gilista Rodrigo (41'), que não o deixou bem. O segundo tento portista surgiria à hora de jogo, de fora da área, por Sérgio Oliveira, que encheu o pé e cá vai disto. Denis ainda tocou na bola, mas o destino era mesmo o ângulo superior direito da sua baliza. O jogo não teve muitos mais motivos de interesse até final, mas ainda houve lugar a um festejo-fantasma de Evanilson (90'), que estava fora-de-jogo por poucos centímetros. O golo, cheio de ressaltos e trambolhões, não seria um golo bonito. E o 0-3 seria exagerado para o que foi o jogo. Para a história ficam três pontos que funcionam como cuidados paliativos para o FC Porto, num momento mais delicado da temporada.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.