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Todas as fotografias neste blog encontram-se algures em desporto.sapo.pt, salvo indicação em contrário
Depois da saída da Taça de Portugal, o FC Porto estava na incumbência de avançar a todo o vapor sobre o que resta de campeonato, sem justificações ou desculpas. Momento de alta pressão, portanto. No recente jogo do Restelo a ansiedade tomou conta da equipa; aqui, pelo contrário, foi mesmo de prego a fundo que o FC Porto entrou na partida. Logo ao minuto 6, na sequência de um cruzamento de Alex Telles, Soares desferiu um potente cabeceamento, Cristiano defendeu para a frente e Marega aproveitou para assinar a recarga certeira; aos 12, agora num canto, Telles voltou a colocar bem na área e Felipe imitou Soares cabeceando para defesa incompleta, cabendo a Marcano a recarga. Com algum estilo, numa bicicleta que entrou pelo meio das pernas de Cristiano. E ainda não era tudo, pois à passagem do quarto de hora Brahimi elevou para 3-0, dando o melhor seguimento a uma impressionante arrancada de Marega pela direita. O pesadelo do Vitória conheceu um interregno pouco depois (24'), com os sadinos a apontarem o golo, que seria de honra. Numa jogada simples iniciada num lançamento lateral, Patrick subiu pela direita e cruzou atrasado para João Amaral finalizar sem problemas. Era um lembrete para o FC Porto. Faltando ainda muito tempo até final do encontro, o Setúbal viu nesse tento um tónico e equilibrou o jogo, mas os dragões não perdoariam da vez seguinte em que se aproximaram da baliza (35'). Ricardo trabalhou na direita e assistiu Corona, para uma boa finalização cruzada do mexicano.
Só o intervalo fez o FC Porto mudar de agulha. Quebrada a reacção vitoriana e com uma diferença novamente confortável no marcador, os azuis-e-brancos optaram por gerir, tendo em vista o que ainda aí vem. Marega foi o primeiro a sair - e não gostou disso - (63'), para a entrada de Óliver Torres, seguindo-se-lhe Ricardo e Soares no caminho para o banco; entraram Maxi Pereira (73') e Gonçalo Paciência (75'), respectivamente. Pelo meio (72'), Alex Telles marcou o quinto golo portista, na cobrança irrepreensível de um livre directo.
Concluía-se assim um início de noite em que um FC Porto de cabeça limpa deu o melhor seguimento ao resultado obtido na jornada anterior. É proibido fraquejar com a meta aqui tão perto. As consequências de um deslize nesta fase serão certamente do tamanho do mundo.
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